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Ibovespa fecha essa quinta-feira (25) em alta devido à Petrobras, mas queda da Vale limita ganhos da sessão.
O Ibovespa teve um dia de ganhos, encerrando em alta de 0,28%, com 128.168,73 pontos e um volume de negociação de R$ 19,8 bilhões. A valorização foi impulsionada principalmente pelas ações ligadas ao consumo e pelo desempenho positivo da Petrobras. No entanto, o avanço do índice foi limitado pela queda significativa das ações da Vale, que recuaram 2,20%, sendo negociadas a R$ 68,36.
A Vale enfrentou pressões tanto do governo, que tentou indicar Guido Mantega como CEO da empresa, quanto da Justiça Federal, que cobrou uma indenização de R$ 47,6 bilhões da Vale, BHP e Samarco pelos danos morais coletivos decorrentes do rompimento da barragem de Mariana (MG). A decisão da Justiça ocorreu exatamente no quinto aniversário da tragédia de Brumadinho, envolvendo a Vale.
Além disso, outras ações que tiveram um desempenho negativo no mercado incluem GOLL4, que caiu 3,16% devido ao pedido de recuperação judicial nos EUA, YDUQ3 (-4,41%) e PCAR3 (-2,61%).
Por outro lado, as maiores altas do Ibovespa foram impulsionadas pelas ações da Petrobras, com PETR3 subindo 4,64% e PETR4 ganhando 3,70%, devido à valorização do petróleo e ao aumento do preço-alvo dessas ações pelo BTG.
Desempenho surpreendente do PIB dos EUA e PCE indicam possibilidade de corte de juros
Nesta quinta-feira, o mercado de câmbio testemunhou uma queda no valor do dólar em relação ao real, impulsionada por uma reviravolta positiva nos dados econômicos dos Estados Unidos e por uma recuperação nos preços das principais commodities.
O grande destaque foi o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2023, que surpreendeu os analistas e investidores ao registrar um aumento de 3,3%. Esse desempenho superou as expectativas, que apontavam para um crescimento de apenas 2%, e afastou preocupações sobre uma desaceleração econômica iminente.
Além disso, o índice de gastos pessoais (PCE), um indicador-chave monitorado de perto pelo Federal Reserve, mostrou um aumento de 1,7%. Esse número ficou dentro da meta de inflação de 2% estabelecida pelo banco central dos EUA. Esses dados indicam que o trabalho do Federal Reserve tem sido bem-sucedido em equilibrar a economia e controlar a inflação, abrindo espaço para a possibilidade de um corte nas taxas de juros no futuro próximo.
No cenário doméstico, as notícias foram relativamente tranquilas, com poucos eventos significativos afetando o mercado cambial. Algumas especulações sobre a possível nomeação de Guido Mantega para presidir a Vale não tiveram um impacto substancial nas taxas de câmbio.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou com uma queda de 0,19%, sendo cotado a R$ 4,9229. Enquanto isso, o dólar futuro para fevereiro também apresentou um recuo de 0,16%, ficando em R$ 4,9290. No mercado internacional, o euro caiu 0,48%, sendo cotado a US$ 1,0834, enquanto a libra perdeu 0,22% e foi negociada a US$ 1,2697.
No fechamento, o DI para Jan25 caiu a 10,030%, (de 10,055%, ontem). O DI Jan26 caiu a 9,690% (de 9,760%). O Jan27, a 9,830% (de 9,929%); o Jan29, a 10,265% (10,358%); Jan31, a 10,520% (10,596%); e Jan33, a 10,630% (10,692%). Os três últimos vencimentos fecharam nas mínimas da sessão.
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