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Ibovespa volta a fechar em queda em dia de expectativas para juros global

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Em meio à expectativa em torno das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, os mercados financeiros enfrentaram uma jornada volátil nesta terça-feira. Os investidores estavam atentos aos comunicados que seriam divulgados pelo Federal Reserve (Fed) americano e pelo Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro, enquanto avaliavam possíveis surpresas que poderiam influenciar as direções das bolsas e dos rendimentos dos títulos do governo. No cenário internacional, o índice Dow Jones caiu 0,31%, fechando aos 34.517,73 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,22%, encerrando a sessão aos 4.443,95 pontos. O Nasdaq também perdeu 0,23%, encerrando o dia aos 13.678,19 pontos. Ao mesmo tempo, os retornos dos Treasuries avançaram, com o juro do T-bond de 30 anos subindo para 4,427%, refletindo um ambiente de cautela.

Nos Estados Unidos, a expectativa era de que o Fed mantivesse as taxas de juros inalteradas em sua reunião, mas os investidores permaneciam atentos a qualquer sinal ou declaração que pudesse indicar mudanças futuras. A incerteza global, marcada por questões como a pandemia de COVID-19 e a recuperação econômica, mantinha os investidores cautelosos.

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No cenário doméstico, o mercado brasileiro estava focado na decisão do Copom em relação à taxa Selic. A expectativa predominante era de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, o que poderia influenciar diversos setores da economia nacional. Essa expectativa gerou volatilidade no mercado de ações brasileiro, com o Ibovespa fechando em queda de 0,37%, aos 117.845,78 pontos. O volume financeiro, no entanto, ficou abaixo da média diária de agosto, totalizando R$ 21,3 bilhões.

Um dos destaques do dia no mercado brasileiro foi a valorização das ações da Marfrig, que avançaram 4,07%, encerrando o dia a R$ 7,42. Essa alta foi impulsionada pela notícia de que a Marfrig aumentou sua participação acionária na BRF de 33,3% para 35,7%. Por sua vez, as ações da BRF também registraram ganhos, subindo 1,28% e fechando a R$ 9,47.

No segundo lugar do ranking de valorização do dia, as ações da Via tiveram uma jornada de oscilação, chegando a flutuar em torno de 6%, mas encerraram o dia com alta de 2,74%, a R$ 0,75. Em terceiro lugar, as ações da Hapvida subiram 1,81%, encerrando o dia a R$ 4,50.

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Por outro lado, as maiores quedas da sessão foram lideradas pelas ações da Pão de Açúcar, que registraram uma desvalorização de 6,90%, encerrando o dia a R$ 4,05. Essa queda foi influenciada pela redução do preço-alvo da ação pelo Bank of America (BofA). Também se destacaram na lista negativa as ações da Lojas Renner, com queda de 5,38%, a R$ 14,60, e as ações da Totvs, que caíram 4,91%, a R$ 26,90.

No setor de energia, as ações da Petrobras tiveram desempenho estável, com as ações preferenciais (PETR4) registrando um pequeno ganho de 0,23%, encerrando o dia a R$ 34,21, enquanto as ações ordinárias (PETR3) permaneceram praticamente inalteradas, a R$ 37,36. Já as ações da Vale tiveram uma leve alta de 0,19%, encerrando o dia a R$ 68,85.

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR337,3637,8837,2637,43-0,19%
PRIO348,8648,9448,3148,490,76%
RRRP332,5932,9732,3732,570,06%
ITUB427,3727,427,1927,30,26%
SANB1126,4726,7526,3726,6-0,49%
BBDC414,8314,9114,7714,87-0,27%
AMER30,790,810,790,8-1,25%
VIIA30,750,770,730,732,74%
MGLU32,562,612,542,58-0,78%
BBAS347,2847,7747,0747,35-0,15%
CPLE69,19,28,989,080,22%
AMBP321,5221,7621,421,67-0,69%
OIBR30,680,690,660,663,03%
ITUB427,3727,427,1927,30,26%
VALE368,9869,1968,468,670,45%

Os principais bancos brasileiros enfrentaram um dia de queda, com o mercado antecipando as decisões de política monetária do Copom e do Fed. O Banco do Brasil registrou uma queda de 1,14%, encerrando o dia a R$ 14,75, enquanto o Santander Brasil teve uma redução de 0,87%, fechando a R$ 26,27. O Itaú Unibanco e o Bradesco também apresentaram quedas de 0,44% e 0,84%, respectivamente.

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Em resumo, o mercado financeiro viveu um dia de cautela e volatilidade, com os investidores aguardando atentamente as decisões de política monetária do Fed e do Copom. As incertezas globais e as expectativas em relação à economia brasileira influenciaram os movimentos das bolsas e dos rendimentos dos títulos do governo. O cenário continuará sendo moldado pelas decisões dos bancos centrais e pelos desdobramentos econômicos nos próximos dias.


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