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O IMA-Geral (Índice de Mercado ANBIMA, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que reflete o comportamento dos títulos públicos em mercado, encerrou 2021 com valorização de 0,96%.
O resultado positivo foi puxado pelo desempenho do IMA-S, que acompanha a carteira de papéis indexados à Selic, cujo retorno do ano, de 4,67%, foi o maior entre os demais subíndices.
“O IMA-S foi o indicador que manteve a melhor performance ao longo de 2021, seguindo a trajetória de alta da taxa de juros”, afirma Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da ANBIMA.
“A instabilidade do cenário macroeconômico, com a alta da inflação e as dúvidas no campo fiscal, teve impactos no desempenho das demais classes de títulos públicos, principalmente nos de prazos maiores”, completa.
Entre os papéis indexados à inflação, o IMA-B5, que acompanha aqueles com prazos de vencimento até cinco anos, teve retorno de 4,57% em 2021.
Já o conjunto de títulos mais longos, com vencimentos acima de cinco anos, refletidos pelo IMA-B5+, registraram recuo de 6,55%.
Os títulos prefixados mostraram recuperação a partir de novembro. O IRF-M1, subíndice que acompanha os papéis com essa característica e prazos até um ano, apresentou valorização de 2,93% em 2021.
Quanto ao IRF-M1+, cujos títulos vencem após um ano, o resultado positivo de dezembro, de 2,29%, contribuiu para amenizar a queda consolidada — até outubro, era de 9,10%, mas no encerramento do ano ficou em 4,99%.
Títulos privados
Entre os títulos da dívida corporativa, aqueles refletidos pelo IDA ex-infraestrutura (debêntures sem benefício fiscal), tiveram o melhor retorno do ano, de 7,94%. Em seguida, os papéis indexados à taxa DI diária (IDA-DI) tiveram valorização de 7,58%.
Já o IDA-Geral, que consolida o desempenho das debêntures em mercado, apresentou performance de 6,88% no ano.
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