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O Nubank fará sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) com um valuation de US$ 41,5 bilhões. Dessa forma, tornando-se o banco mais valioso de toda a América Latina. Isto é, suas ações saíram do topo da faixa indicativa de preços, a US$ 9. Contudo, vale destacar que nas primeiras conversas sobre o IPO, o banco buscava uma valuation entre US$ 75 bi e US$ 100 bi.
Além disso, vale destacar que a presença de investidores locais foi baixíssima, com apenas três gestoras participando do IPO. Portanto, a oferta foi, em grande parte, aproveitada por investidores globais, principalmente fundos de tecnologia. Alguns investidores locais considerou a oferta cara demais.
“O Nubank é um case fantástico de construção de marca. Eles conseguiram atingir uma diversidade geográfica incrível e de forma orgânica. Mas nesse preço do IPO, se tudo der muito certo, o investidor terá um retorno bom, mas não espetacular.”
afirmou um gestor ao Brazil Journal.
Todavia, há também quem confie na capacidade do banco gerar valor. O Softbank Latin America estima que o banco irá valer US$ 200 bilhões em cinco ano, somando 100 milhões de clientes. Desse modo, vale lembrar que o Nubank criou um dos maiores storytelling da indústria de venture capital brasileira. David Vélez (colombiano), fundador do banco, diz ter tido a ideia quando encontrou dificuldades em abrir uma conta no Brasil. Após o IPO, Vélez terá 75% do poder de voto e 23% do capital total; o americano Edward Wible, outro fundador, terá 2,11%; e Cristina Junqueira, também fundadora, terá 2,94%.
De acordo com o Nubank, os recursos serão para reforçar seu capital de giro e realizar aquisições. Assim sendo, o banco visa expandir sua atuação na América Latina, onde já opera no México e na Colômbia.
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