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A agência de classificação de risco Fitch atribuiu o rating de longo prazo “AAA (bra)” para o Itaú Unibanco (ITUB4). Entretanto, atribui “BB” nos ratings de inadimplência do emissor, ou IDRs. De acordo com a agência, a perspectiva é estável no primeiro caso e negativa no segundo.
“A Fitch classifique a IUH [Itaú Unibanco Holding] e o Itaú Unibanco de forma consolidada. A análise é baseada nas contas consolidadas do grupo, pois a agência acredita que o risco individual de falhas destas entidades é o mesmo para o grupo e para o banco, tendo em vista seu alto grau de integração operacional e de balanço.”
disse a Fitch.
Dessa forma, os IDRs e os ratings nacionais se movimentam em função do perfil de crédito individual da Holding. Além disso, vale destacar que o rating fica acima dos soberanos do Brasil, que estão em “BB-”. De acordo com a Fitch isso reflete o perfil sólido do grupo, sua força de franquia e a estabilidade de seus resultados. Entretanto, a perspectiva negativa reflete, justamente, o rating não muito agradável do País.
Itaú adquire corretora Ideal
O Itaú Unibanco (ITUB4) informou há poucos dias que assinou um contrato de compra e venda com a Ideal Holding Financeira. De acordo com a companhia, a operação de aquisição se dará ao longo de cinco anos. Neste primeiro momento, o banco irá adquirir 50,1% do capital social da Ideal por meio de um aporte de R$ 650 milhões. Após cinco anos, os 49,9% remanescentes serão incorporados.
Contudo, o Itaú Unibanco informou que a gestão e a condução dos negócios da Ideal “continuarão autônomas” em relação a ele. Portanto, a corretora continuará atendendo seus clientes e o banco não terá exclusividade na prestação de serviços.
“O investimento na Ideal reforça o compromisso do Itaú Unibanco com os seus clientes em busca de soluções transformadoras em um mercado em franca expansão, permitindo ampliar a oferta de produtos e serviços nos canais mais convenientes a cada perfil de cliente e desenvolvimento sustentável de negócios.”
disse o Itaú em fato relevante.
De acordo com o Itaú, a aquisição reforça seu ecossistema de investimento por quatro motivos. O primeiro deles é ganhar a expertise dos profissionais da Ideal, que tem reconhecimento pela “alta capacidade de inovar nesse setor”. Além disso, o segundo deles é a oferta de produtos e serviços financeiros (Broker as a Service) em um modelo B2B2C através de uma plataforma white label. O terceiro deles diz respeito à aceleração da entrada de novos agentes autônomos de investimento no mercado. E, por fim, a aquisição permite o “aperfeiçoamento na distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas”.
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