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- Início de Cobertura: JP Morgan começa a cobrir ações da Smart Fit com recomendação de compra e preço-alvo de R$31, indicando uma valorização potencial de 30%.
- Expansão Prevista: Projeta que a Smart Fit pode dobrar de tamanho até 2034 na América Latina, explorando o modelo de negócio “high value/low price”.
- Participação de Mercado: Atualmente, a empresa lidera com menos de 13% do mercado latino-americano.
- Fatores de Crescimento: Aumento da conscientização sobre saúde, envelhecimento populacional e baixa penetração de mercado são vistos como catalisadores.
- Expectativas Financeiras: Espera-se um aumento de 21% no EBITDA ajustado e 26% no lucro por ação; P/L previsto de 24x para 2024 e 16x para 2025.
- Avaliação de Mercado: A empresa deveria ser avaliada em 21 vezes o lucro estimado para 2025, com um PEG Ratio de 0,8x.
- Riscos de Expansão: Riscos incluem canibalização de clientes e redução potencial do ROIC e TIR se o número de alunos por academia diminuir.
- Rotatividade Alta: Entre 6,5% e 7% ao mês, resultando em uma renovação anual de 80% dos alunos.
- Concorrência Aumentando: Pressões competitivas de serviços como Gympass e concorrentes como a Blue Fit.
- Desempenho da Ação: Ações valorizaram 64% nos últimos doze meses, com capitalização de mercado de R$14 bilhões na B3.
O banco JP Morgan iniciou nesta terça-feira a cobertura das ações da rede de academias Smart Fit com uma recomendação de compra. O preço-alvo estabelecido é de R$31 por ação, indicando um potencial de valorização de 30%. O banco projeta que a empresa, que atualmente opera quase 1.500 unidades na América Latina, tem capacidade para mais que dobrar seu tamanho na região até 2034, beneficiando-se do modelo de negócio que combina alta qualidade e baixo custo.
Embora a Smart Fit seja a líder no setor de academias na América Latina, ela possui menos de 13% de participação de mercado, o que destaca um amplo espaço para crescimento. O aumento na conscientização sobre saúde, o envelhecimento demográfico e a ainda baixa penetração de mercado são fatores que jogam a favor da expansão da rede.
De acordo com a análise do JP Morgan, publicada pelo BrazilJournal, essa expansão posiciona a Smart Fit como uma das empresas de varejo com o crescimento mais rápido na região, esperando-se que o EBITDA ajustado cresça 21% e o lucro por ação aumente 26%. A empresa é negociada com uma relação preço/lucro (P/L) de 24 vezes para o ano corrente e 16 vezes para 2025, valores que estão em linha com os de empresas globais do setor e representam um prêmio de 50% em relação ao varejo na América Latina.
O banco sugere que a Smart Fit deveria ser avaliada em 21 vezes o lucro projetado para 2025, implicando um PEG Ratio de 0,8 vezes, valor ainda inferior ao de outras operadoras globais de academias.
Entretanto, a estratégia de rápida expansão traz seus riscos, incluindo a possível canibalização de clientes. Uma academia considerada madura no Brasil possui cerca de 3.200 alunos, resultando em um retorno sobre o capital investido (ROIC) de 22% ao longo de dez anos. Uma redução para 2.800 alunos diminuiria o ROIC para 13% e a taxa interna de retorno (TIR) para 14%.
A alta rotatividade de clientes também é um ponto crítico, com taxas que variam entre 6,5% e 7% ao mês, o que significa uma renovação anual de 80% do corpo discente. Além disso, a concorrência de plataformas como o Gympass e de outras redes de academias, como a Blue Fit, que opera com um modelo de negócio similar, poderia impactar o ritmo de expansão da empresa.
Neste contexto de crescimento e desafios, as ações da Smart Fit acumulam uma valorização de 64% nos últimos doze meses, alcançando uma capitalização de mercado de R$14 bilhões na B3, a bolsa de valores brasileira.
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