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Juros futuros caem com otimismo do BC sobre inflação

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Melhora na visão sobre a inflação do BC leva juros futuros a fechar em queda, com DI Jan29 abaixo de 11% pela primeira vez no ano.

Dois dirigentes do Banco Central, o presidente Campos Neto e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, apontaram uma melhora na inflação, impulsionando a queda dos juros futuros. O DI Jan29 fechou abaixo de 11% pela primeira vez no ano.

A queda nas expectativas do IPCA para 2023 e 2024 também contribuiu para a diminuição. Campos Neto afirmou que as expectativas de inflação estão caindo e que o cenário está se tornando mais claro.

Ele destacou que, embora as expectativas de longo prazo ainda estejam altas, elas devem cair.

Otimismo do BC sobre inflação impacta juros futuros

Os juros futuros fecharam em queda nesta segunda-feira, após declarações otimistas de dois dirigentes do Banco Central (BC) sobre o quadro de inflação do país.

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O presidente do BC, Campos Neto, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, citaram pontos de melhora, contribuindo para a redução dos prêmios dos juros futuros.

O DI Jan29 fechou abaixo de 11% pela primeira vez no ano. A queda nas expectativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 e 2024 também ajudou nesse sentido.

Falando em um evento na Cooxupé, uma cooperativa mineira de cafeicultores, Campos Neto afirmou que começou a ver as expectativas de inflação caindo. Ele reforçou que o cenário melhorou, incluindo os núcleos e serviços. Embora as expectativas de longo prazo ainda estejam altas, Campos Neto observou que devem cair, ecoando o discurso mais otimista de suas últimas aparições.

Antes dele, Guillen já havia impulsionado a queda das taxas com suas declarações. Ele ressaltou que a dinâmica externa tem sido favorável à inflação doméstica e destacou as “boas notícias” em relação a alimentos, bens industriais e inflação do atacado.

A esperança de que o Federal Reserve mantenha os juros na semana que vem contribuiu para a redução dos retornos dos Treasuries. A expectativa foi reforçada pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços e as encomendas à indústria abaixo do esperado.

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No fechamento, o DI Jan24 caiu para 13,160%, de 13,202% na sexta-feira. O DI Jan25 recuou para 11,315% (de 11,469%); o DI Jan26, caiu para 10,580% (de 10,794%); o DI Jan27, para 10,555% (de 10,772%); o DI Jan29, para 10,890% (de 11,081%) e o DI Jan31 para 11,140% (de 11,313%).


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