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A reação do mercado financeiro após as críticas do presidente Lula (PT) à independência do Banco Central (BC) e à meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) não foi muito boa.
Lula questionou a finalidade de um BC independente “se a inflação e taxa de juros estão do jeito que estão” e afirmou que a meta de inflação para este ano é exagerada e obriga a um “arrocho” na economia com aumento da taxa de juros.
Como resultado, os juros futuros, que representam a expectativa do mercado sobre a taxa de juros entre o dia da negociação e uma data futura, dispararam e houve ajuste para cima das taxas até 2026.
A Bolsa de Valores também registrou aumento do dólar em 1,18% na abertura e fechamento instável. Houve também queda do Ibovespa futuro em 11%.
O dólar à vista exibia alta de mais de 1% ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (19), após críticas do presidente.
No exterior, a moeda norte-americana se enfraquecia ante uma cesta de moedas fortes, mas avançava frente algumas das principais dívidas emergentes.
Às 9h14 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 1,48%, a R$ 5,2379 na venda.
No fechamento, o dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,171, com alta de 0,16%.
A divisa acumula queda de 2,06% em 2023. Apesar do recuo de hoje, a moeda norte-americana sobe 1,27% na semana.
O Ibovespa operou o dia sem tendência definida.
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