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Juros Futuros ficam estáveis apesar do alívio do Dólar

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Ignorando o alívio do dólar, juros futuros fecham estáveis, com marginais variações nos vencimentos.

Mesmo com o dólar quebrando a barreira dos R$ 4,80 e uma nova rodada de alívio nas projeções para a inflação, a curva do DI manteve uma variação marginal em quase todos os vencimentos e fechou próxima dos ajustes da última sexta-feira. A estabilidade vem num momento em que os juros futuros mostram sinais de exaustão, tendo já antecipado o cenário de maior disposição para risco que tem dominado os negócios.

A curto prazo, o comunicado do Copom na quarta-feira pode servir de gatilho para uma nova queima de prêmio na curva a termo ou uma correção em alta.

Juros Futuros mostram sinais de esgotamento, ignoram alívio do Dólar

A curva do DI fechou praticamente inalterada, apesar do dólar ter furado o piso informal dos R$ 4,80 e da Focus ter apresentado uma nova rodada de alívio nas projeções para a inflação. A estabilidade ocorre em um contexto onde os juros futuros demonstram sinais de esgotamento, tendo em vista que grande parte do cenário de maior propensão ao risco já foi antecipado.

Haddad e Lula pressionaram por uma redução na taxa Selic, com Haddad afirmando que o corte deveria ter acontecido em março e Lula questionando o presidente do Banco Central, Campos Neto, sobre a permanência de altas taxas de juros.

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Na Focus, a estimativa para a Selic no ano caiu de 12,50% para 12,25%. Além disso, as previsões para o IPCA de mais longo prazo intensificaram a queda, com as projeções para 2025 e 2026 caindo para 3,80%.

No fechamento, o DI para janeiro de 2024 estava em 13,030%; para janeiro de 2025, em 11,135%; para janeiro de 2026, em 10,520%; para janeiro de 2027, em 10,515%; para janeiro de 2029, em 10,860%; e para janeiro de 2031, em 11,100%.

Os olhos agora se voltam para o comunicado do Copom na quarta-feira, que pode servir de gatilho para uma nova queima de prêmio na curva a termo ou uma correção em alta.


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