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Contratos curtos e intermediários do DI sofreram aumento, apesar das expectativas de uma redução na taxa Selic e um discurso mais dovish do Banco Central.
Os contratos curtos e intermediários da curva do DI, que vinham resistindo em queda nos últimos pregões, acabaram subindo no pregão desta terça-feira, com os contratos longos intensificando a pressão.
Apesar das apostas do mercado em uma sinalização do Copom para um corte da taxa Selic em agosto e um discurso mais dovish do presidente do Banco Central, Campos Neto, a curva do DI subiu de ponta a ponta.
A alta também refletiu o impacto do ruído fiscal causado pela derrota política do governo na CAE do Senado, que aprovou o projeto de prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.
Aumento nos Juros Futuros Reflete Incertezas Fiscais Apesar das Previsões de Corte na Selic
Os contratos curtos e intermediários da curva do DI, que vinham se mantendo em queda nos últimos pregões, sofreram um aumento no pregão desta terça-feira. Os contratos longos, que já vinham apresentando uma pressão crescente, intensificaram esta tendência.
Este movimento ocorreu apesar das apostas fortes dos traders de que o Copom sinalizará um corte na taxa Selic para agosto na próxima semana. Instituições financeiras, como o Itaú, anteciparam a previsão de queda da Selic de outubro para setembro, com uma dose inicial de 0,25 pp.
Campos Neto, presidente do Banco Central, tem adotado um discurso mais dovish, o que sinaliza um início rápido do ciclo de relaxamento monetário. No entanto, mesmo com esta perspectiva e uma leve queda do dólar, a curva do DI subiu de ponta a ponta.
A alta também foi influenciada pelos rendimentos dos Treasuries e refletiu a incerteza fiscal decorrente da derrota política do governo na CAE do Senado. A comissão aprovou um projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamentos, gerando ruídos no cenário fiscal.
Ao final do pregão, o DI jan/24 subiu para 13,075%, vindo de 12,983%; o jan/25 avançou para 11,190%, de 11,032%; jan/26, para 10,650%, de 10,429%; jan/27, para 10,745%, de 10,497%. Os contratos mais longos fecharam nas máximas, com o jan/29 a 11,130%, de 10,849%; e o jan/31, a 11,380%, de 11,106%.
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