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A Justiça Federal de São Paulo arquivo uma investigação contra o ministro Fernando Haddad, referente a suposto esquema de corrupção (caixa 2) na campanha para prefeitura de São Paulo em 2012. A investigação teve origem nas colaborações da Operação Lava-Jato. A alegação central era de que Haddad teria divulgado informações financeiras falsas, relacionadas à UTC Engenharia, com o intuito de influenciar o resultado eleitoral.
A análise da 10ª Vara Federal concluiu que não havia qualquer sinal de concretude nas alegações e nenhuma evidência que respaldasse a identificação do responsável pelo ato.
“A investigação se estendia por um período considerável, sem chegar a qualquer conclusão ou apresentar indícios convincentes contra os investigados. A decisão também destaca que, conforme mencionado na manifestação do Ministério Público, há uma falta de materialidade, assemelhando-se à completa ausência de evidências quanto à autoria”, ressalta a decisão.
O processo teve início em 2019, resultando na condenação de Haddad. Contudo, ainda no mesmo ano, o Tribunal de Justiça da cidade de São Paulo havia ordenado o encerramento da ação penal devido à escassez de evidências.
De acordo com comunicado oficial, os advogados de Haddad afirmam que a determinação “é irretocável e faz justiça a Fernando Haddad, após longos anos de espera”.
“Mais uma vez demonstrou-se a inexistência de quaisquer irregularidades na sua campanha eleitoral de 2012. Todos os fatos foram exaustivamente investigados e, para além dos relatos contraditórios e inconsistentes dos delatores, não há nada que indique uma mínima mácula na conduta de Haddad”, concluem.
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