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Um pedido de liminar para barrar a distribuição de dividendos antecipados da Petrobras (PETR3;PETR4) foi negado pela Justiça, informou a estatal na noite da última terça-feira (13).
O pedido tinha sido feito pela Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) e pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN). De acordo com comunicado da companhia, a demanda da Anapetro e de Prates foi feita em 31 de agosto, sendo que a solicitação foi negada no dia seguinte e a empresa foi citada no mesmo dia.
A Anapetro e a chamada Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, liderada pelo senador, pedem que a distribuição de dividendos fique limitada ao mínimo legal de 25% do lucro líquido, em linha com o artigo 8 do estatuto da empresa.
As partes pedem essa limitação “até a conclusão da verificação do impacto desta distribuição à saúde financeira da Petrobras e à viabilidade de outras formas de investimento conectadas ao interesse público”.
As ações da estatal operam em alta nesta quarta-feira, e sustentam parte do índice ibovespa nesta tarde:
A melhor pagadora de dividendos do mundo
Que a Petrobras é o principal nome que vem à mente dos investidores brasileiros quando falamos de dividendos no mercado de capitais não é surpresa para ninguém. A estatal mantêm um histórico robusto de pagamentos, sendo uma das principais fontes de arrecadação do estado brasileiro, seu principal acionista.
No entanto, a companhia foi além de um dos melhores nomes do Brasil quando se trata de dividendos, e se tornou a melhor do mundo no quesito.
Após distribuir US$ 9,7 bilhões em proventos, a Petrobras (PETR3;PETR4) conquistou o título de maior pagadora de dividendos do mundo no segundo trimestre deste ano, superando empresas como Nestlé, Rio Tinto, China Mobile, Ecopetrol e Microsoft. No mesmo período de 2021, a estatal brasileira havia distribuído US$ 1 bilhão aos seus acionistas.
Ademais, os dados são da 35ª edição do Índice Global de Dividendos da gestora Janus Henderson. O relatório analisa trimestralmente as 1.200 maiores empresas do mundo por capitalização de mercado, que representam 90% dos dividendos pagos globalmente. A gestora britânica tem cerca de US$ 300 bilhões em ativos sob gestão.
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