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O lucro líquido da CSN (CSNA3) somou R$ 369 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 93% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (15).
O número ficou bem abaixo do consenso de mercado reunido pela Bloomeberg, que esperava lucro de R$ 1,4 bilhão.
Ademais, o Ebitda, que mede o resultado operacional, ajustado foi de R$ 3,2 bilhões, recuou 60%, enquanto a margem Ebitda caiu 23,3 pontos percentuais.
Analistas, segundo a Refinitiv, esperavam R$ 3,25 bilhões para a linha.
Além da pressão da queda no preço do minério de ferro, o lucro foi atingido por um aumento no resultado financeiro negativo, que saiu de 340 milhões para 890 milhões.
Desse modo, a receita líquida total somou R$ 10 bilhões, queda de 31%.
“Esse resultado é consequência, principalmente, dos ajustes negativos do preço do Platts no segmento de mineração que acabou por compensar o maior volume de vendas verificado no período”, justifica.
Outros destaques
A companhia terminou junho com uma alavancagem de 1,31 vez, acima do nível de 0,89 vez do final do primeiro trimestre e do patamar de 0,6 vez do segundo trimestre de 2021.
Além disso, a diminuição na receita com maior pressão de custos impactou negativamente a margem bruta que atingiu 28% no segundo trimestre, queda de 9,6 pontos percentuais ao primeiro trimestre.
As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 651 milhões, elevação de 10% ante o 1T22, como consequência da maior atividade comercial observada no período para os segmentos de mineração e cimentos, gerando uma maior despesa com fretes, potencializado ainda pelo aumento da rota C3 no trimestre.
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