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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechará um acordo com o CMG (Grupo de Mídia da China) durante sua visita ao país asiático, buscando cooperação em áreas como conteúdo, inovação tecnológica e cobertura de eventos.
Acordo busca cooperação em conteúdo, inovação e cobertura de eventos
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está prestes a fechar um acordo com o CMG (Grupo de Mídia da China) durante sua visita ao país asiático. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também celebrou um tratado similar com o conglomerado estatal de comunicação, controlado pelo Partido Comunista Chinês, em 2019.
As negociações são conduzidas pelo CDESS (Conselho Econômico Social Sustentável), o chamado “Conselhão”, que foi recriado por Lula e ainda não teve sua primeira reunião ou lista de participantes divulgada. O primeiro encontro deve ocorrer em 4 de maio, com a presença do presidente da República.
Segundo a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o memorando entre o Brasil e o CMG visa estabelecer parcerias em áreas como cooperação de conteúdo, colaboração de inovação de tecnologias em desenvolvimento econômico e social, e organização e cobertura de eventos.
O acordo firmado por Bolsonaro e Xi Jinping em 2019 também buscava promover o intercâmbio cultural e audiovisual, com o intercâmbio de filmes e programas televisivos e a realização de festivais de cinema brasileiro na China e de cinema chinês no Brasil.
O governo brasileiro atual também tem interesse em fechar mais tratados como o que será acertado com os chineses, buscando parcerias semelhantes com Portugal, Espanha, outros países da União Europeia, Estados Unidos e Canadá.
A parceria entre o governo Lula e o CMG mostra o interesse do Brasil em estabelecer conexões mais sólidas com a China e ampliar a cooperação em áreas de inovação e cultura, o que pode atrapalhar as negociações feitas com os Estados Unidos, que sempre buscou separar a China dos negócios globais.
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