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Lula já gastou R$ 30 milhões com móveis e reformas

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O novo mobiliário confirmou a frase dita por Lula em 2022, durante a campanha eleitoral: “Gosto de coisa boa, quero comer bem, quero morar bem, quero viver bem”.

Logo após uma semana da posse do presidente Lula, Janja, a primeira-dama, convidou a maior emissora de televisão do país para mostrar a falta de conservação do Palácio da Alvorada durante o governo de Jair Bolsonaro.

“O que a gente percebe é que não teve cuidado, manutenção”, declarou Janja à TV Globo. Que ainda acusou a gestão anterior de ter “furtado” alguns móveis.

Depois de alguns dias, as intenções da primeira-dama ficaram claras, após justificar os altos gastos planejados para a compra de nova mobília.

Confira a lista de compras de Lula e Janja:

  • Tapete: R$ 114 mil (segundo a Secretaria de Comunicação, a tapeçaria oriental que existia nos palácios não trazia “a brasilidade necessária” ao espaço);
  • Sofá reclinável, comprado sem licitação: R$ 65 mil
  • Cama de couro de grão natural: R$ 42 mil;
  • Mesa: R$ 36 mil;
  • Três poltronas: R$ 29 mil;
  • Enxoval completo: R$ 131 mil;
  • Persianas e cortinas: R$ 202 mil;
  • Troca do piso da Granja do Torto por um vinílico, “mais macio e confortável”: R$ 156 mil.
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De acordo com informações, os móveis que supostamente haviam sido furtados por Jair e Michelle Bolsonaro foram “magicamente” encontrados em uma sala do próprio Palácio do Planalto e os gastos com reformas e compras de móveis já totalizaram quase R$ 26,8 milhões, todos pagos com o dinheiro dos contribuintes.

Presidente Lula sinaliza ao mercado com redução de despesas

Nos últimos dias, o real enfrentou uma significativa depreciação devido às preocupações com a situação fiscal do Brasil. Em resposta, o presidente Lula fez um gesto para tranquilizar o mercado financeiro, enfatizando que “responsabilidade fiscal não é apenas uma palavra, é um compromisso”.

Após reunir-se com o presidente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais, que ele revisará, assim, rigorosamente.

Simultaneamente, o grupo de trabalho encarregado da regulamentação da reforma tributária apresentará, dessa forma, um parecer preliminar nesta quinta-feira (4). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, planeja colocar o texto em votação na próxima semana.

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No calendário econômico, a divulgação dos dados da balança comercial está prevista para as 15h. Assim, contribuindo para a análise do cenário econômico atual.

Lula determina cumprimento do arcabouço fiscal e autoriza corte de R$ 25,9 bi

Na última quarta-feira (3), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o presidente Lula ordenou a estrita conformidade com o arcabouço fiscal. E, autorizou a equipe econômica a realizar um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias identificadas em algumas pastas. Esse movimento, conhecido em Brasília como “pente-fino”, visa, contudo, identificar possíveis distorções em benefícios sociais.

DISCUSSÃO DE LULA E HADDAD ABORDA DÓLAR E PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Na esfera política, após o dólar atingir R$ 5,70 na máxima anterior, o presidente Lula se reúne com ministros para discutir a valorização da moeda americana frente ao real.

Lula está em discussão com ministros da área econômica. Dessa forma, para explorar medidas de contenção de gastos. Isto, em um momento em que suas declarações contribuíram para o recente aumento significativo do dólar em relação ao real.

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Existe preocupação de que esse movimento possa ter impactos na economia real. Ainda, aumentando o custo dos produtos e possivelmente forçando o Banco Central a considerar um aumento na taxa Selic. Esta, atualmente em 10,50% ao ano, como medida para controlar a inflação.

Jabuti na PEC

Um “jabuti” incluído na proposta de emenda constitucional (PEC) que busca conceder autonomia financeira ao Banco Central visa proteger os cartórios de possíveis impactos das mudanças planejadas pela instituição. Especialmente relacionadas à introdução de uma moeda digital, como o Drex. Essa medida tem o objetivo de limitar iniciativas tecnológicas. Estas, que poderiam reduzir a burocracia, como operações simplificadas para a compra e venda de automóveis e imóveis, sem, portanto, a necessidade de intervenção cartorial.


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