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Lula prefere bajular ditadores do que defender a democracia

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Presidente Lula desdenha de princípios democráticos, elogiando regimes autoritários como Rússia e China, gerando tensões com o Ocidente.

O presidente Lula surpreende com críticas a Israel e o silêncio sobre Navalny, sinalizando distanciamento do Ocidente. Seus laços com regimes autoritários preocupam observadores internacionais, impactando a política externa brasileira e relações com Europa e EUA.

Declarações polêmicas de Lula evidenciam sua tendência a se aliar a ditaduras, afastando-se dos valores democráticos ocidentais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou polêmica ao criticar Israel e se abster de comentar a morte do líder opositor russo Alexei Navalny, evidenciando seu distanciamento do Ocidente democrático. Essas declarações, somadas ao histórico de simpatia por regimes autoritários como Rússia e China, levantam preocupações sobre a direção da política externa brasileira.

Ao comparar os ataques de Israel à Gaza com o Holocausto e recusar-se a comentar a morte de Navalny, Lula demonstra uma postura de apoio a ditadores influentes. Sua afinidade com líderes como Vladimir Putin e Nicolás Maduro, combinada com críticas a democracias como Israel, levanta questionamentos sobre os valores democráticos que o Brasil defende no cenário internacional.

Essa abordagem de Lula representa uma mudança significativa na política externa brasileira, historicamente baseada em princípios de não intervenção e respeito aos direitos humanos. Seu alinhamento com regimes autoritários e sua distância do Ocidente democrático podem ter repercussões nas relações do Brasil com países europeus e os Estados Unidos.

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Apesar de sua ascensão política ter sido possibilitada pela democracia brasileira, Lula parece agora se afastar dos valores que o levaram ao poder. Isso gera decepção entre aqueles que esperavam uma liderança comprometida com a democracia e os direitos humanos. A política externa de Lula pode ter consequências significativas para o papel do Brasil no cenário global e suas relações com outras nações democráticas.

Impeachment de Lula é protocolado com record de assinaturas

Devido ao ambiente incerto da política brasileira, não é de se estranhar que Lula tenha atraído negativamente a atenção de muitos, ao ponto de na última quinta-feira, 22, deputados protocolarem o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O próximo passo é o possível acolhimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que votará para determinar se há indícios suficientes de crime de responsabilidade pelo presidente.

Se o pedido for aceito, será constituída uma Comissão Especial para avaliar o mérito da acusação. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou a notícia em seu perfil no Twitter.

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O número de signatários do pedido de impeachment chegou a 145, superando as assinaturas do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, que totalizou 124. Ao final do processo, Rousseff teve seu mandato cassado.

O pedido veio após Lula comparar a contraofensiva de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, declaração feita durante uma entrevista coletiva na Etiópia no domingo, dia 18.

“Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país”, afirmou.

Disse.

A fala teve amplas críticas no Brasil e no exterior. O comentário fez o governo de Israel declarar Lula persona non grata no país. Em resposta, o governo brasileiro convocou de volta ao país o embaixador de Tel Aviv “para consultas”.

A Confederação Israelita no Brasil (Conib), condenou a fala de Lula e chamou a comparação de “distorção perversa da realidade” que ofenderia a memória das vítimas do Holocausto.

Outra organização judaica do Brasil, o Judeus Pela Democracia, disse que a fala é uma “vergonha histórica sobre todos os pontos de vista” e que ela estimula o antissemitismo, ou seja, a discriminação contra os povos semitas, entre os quais, estão os judeus. Para essa entidade, o que acontece em Gaza é uma tragédia humanitária, “mas a guerra de hoje não é remotamente parecida com o Holocausto”.

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