- Nesta segunda-feira (9), o dólar operava com baixa de 0,58%, cotado a R$ 6,0540, após fechar a sexta-feira (6) em alta histórica de R$ 6,0766
- Investidores se preparam para a divulgação dos dados de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o que pode impactar a política monetária e influenciar a cotação do dólar
- O Banco Central realiza leilão de até 15.000 contratos de swap cambial para rolagem de vencimento de 2025, visando estabilizar o mercado cambial
- O dólar segue volátil e os investidores monitoram de perto as movimentações econômicas para possíveis impactos nas flutuações da moeda
O dólar iniciou a segunda-feira (9) em queda frente ao real, com os investidores posicionados para uma semana de dados econômicos importantes, especialmente sobre inflação no Brasil e nos Estados Unidos.
Às 9h59, a moeda norte-americana apresentava baixa de 0,58%, sendo negociada a R$ 6,0540 na venda, após uma sexta-feira (6) marcada por alta de 1,13%, que fez a moeda encerrar o dia cotada a R$ 6,0766 – o maior valor nominal de fechamento da história.
Nas primeiras horas do pregão, o dólar operava em queda, mas ainda se mantinha acima dos R$ 6,00. Às 9h14, a moeda estava cotada a R$ 6,059 na compra e R$ 6,060 na venda, com uma diminuição de 0,20% em relação à última cotação registrada.
No mercado futuro, o contrato de dólar de primeiro vencimento na B3 mostrava uma redução de 0,34%, cotado a R$ 6,082.
Expectativa dos investidores
Os investidores aguardam com expectativa os números da inflação no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana. No Brasil, os dados sobre a inflação, esperados com atenção, podem impactar as decisões do Banco Central sobre a política monetária, influenciando diretamente o comportamento da moeda.
Nos Estados Unidos, o mercado também está de olho nos números de inflação e nos possíveis desdobramentos para a política do Federal Reserve.
O movimento de queda do dólar nesta segunda-feira ocorre após um fechamento histórico na última sexta-feira, que evidenciou uma alta significativa da moeda.
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Cenários de incertezas
O aumento do valor do dólar, que chegou a R$ 6,0766 na sexta-feira, reflete o cenário global de incertezas econômicas. Principalmente nas economias emergentes, e o impacto dos dados econômicos internacionais.
Ainda no mercado de câmbio, o Banco Central do Brasil realizou, como parte de sua estratégia de gestão da moeda, um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional. Contudo, visando rolar o vencimento de contratos que ocorre em 2 de janeiro de 2025.
Essa medida visa suavizar as flutuações do mercado e estabilizar o valor do real frente ao dólar.
O mercado observa de perto o comportamento da moeda norte-americana, especialmente considerando que o real segue sendo uma das moedas mais volúveis do mercado global.
Medidas
O Banco Central brasileiro tem adotado medidas para tentar conter a alta da moeda. Embora o cenário ainda permaneça de incertezas no Brasil e no exterior.
Os investidores observam atentamente os dados que serão divulgados nesta semana, pois eles podem trazer novas informações sobre o rumo da economia.
A expectativa é de que, com os dados sobre a inflação, o dólar mantenha seu movimento de instabilidade durante a semana.
O mercado continuará monitorando o comportamento da moeda frente ao real e avaliando as possíveis ações do Banco Central. Assim, para conter variações mais bruscas no câmbio.
