- O dólar subiu levemente, cotado a R$ 5,762 na compra e R$ 5,763 na venda
- Trump pode anunciar novas tarifas comerciais recíprocas nesta quinta-feira
- Banco Central realiza leilão de até 15.000 contratos para garantir a estabilidade da moeda
Nesta quinta-feira (13), o dólar operava próximo da estabilidade em relação ao real, enquanto os investidores aguardavam ansiosamente pela divulgação de dados de preços ao produtor nos Estados Unidos. Além das possíveis atualizações sobre as ameaças tarifárias do presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump anunciou que planeja divulgar tarifas comerciais recíprocas nesta quinta-feira, mas ainda não forneceu mais detalhes sobre as medidas. Ele afirmou em sua plataforma de mídia social que “hoje é o grande dia: tarifas recíprocas”.
Esse clima de incerteza externa fez com que o dólar se mantivesse em um movimento de cautela no mercado cambial.
Cotações
Às 9h12, o dólar à vista registrava uma leve alta de 0,02%, sendo cotado a R$ 5,762 na compra e R$ 5,763 na venda. Embora o movimento fosse mínimo, o mercado mostrava certa reação diante das especulações sobre as políticas comerciais do presidente Trump. Além da expectativa pela divulgação dos dados de preços ao produtor dos Estados Unidos.
No mercado futuro, o dólar para março, o mais líquido, cedia 0,10%, sendo negociado a R$ 5,799. Essa leve queda reflete a cautela dos investidores que, apesar de uma expectativa de estabilidade, continuam atentos ao cenário político e econômico, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Ameaça de novas tarifas dos EUA
O presidente Donald Trump tem feito declarações sobre a imposição de novas tarifas comerciais, e isso gerou uma reação do mercado. Trump indicou que pretende anunciar, ainda nesta quinta-feira, tarifas comerciais recíprocas, uma medida que poderia afetar tanto as importações quanto as exportações entre os Estados Unidos e outros países.
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O impacto dessas novas tarifas no comércio global é uma das maiores preocupações dos investidores, que monitoram de perto qualquer movimento do governo dos EUA.
Essa situação de incerteza econômica elevou a volatilidade dos mercados, incluindo o mercado cambial, onde o real é particularmente sensível às notícias vindas dos Estados Unidos, maior economia do mundo.
Os investidores esperam uma resposta do governo norte-americano em relação à política tarifária e também estão de olho nos números de preços ao produtor, que podem indicar a direção da inflação nos EUA.
Leilão de Swap Cambial
Em meio à cautela do mercado, o Banco Central do Brasil realiza nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional. O objetivo do leilão é realizar a rolagem do vencimento dos contratos de swap cambial com vencimento em 5 de março de 2025.
Esse leilão pode ajudar a dar mais liquidez ao mercado e a reduzir a volatilidade da moeda, principalmente diante do cenário de incerteza.
O Banco Central continua sua estratégia para manter a estabilidade do real, controlando a oferta de dólares no mercado e atuando de forma preventiva para evitar flutuações mais acentuadas da moeda brasileira.
