- Após anunciar uma oferta primária de ações, a Azul (AZUL4) disparou 12,33% e puxou o Ibovespa para cima, encerrando o dia como a maior alta do pregão
- Com impulso do alívio comercial dos EUA, CSN e Gerdau avançaram com força. Grandes bancos, como Itaú e Bradesco, também subiram diante da cautela com a Selic elevada
- O dólar caiu 0,34%, cotado a R$ 5,851, em meio à incerteza externa. Já a Petrobras (PETR4) oscilou bastante e fechou em queda de 0,38%, mesmo sendo a ação mais negociada do dia
O Ibovespa avançou 1,39% nesta segunda-feira (14), encerrando o pregão aos 129.453,91 pontos, e registrou sua segunda alta consecutiva acima de 1%. Impulsionado por ações de peso e forte desempenho da Azul (AZUL4), o índice chegou a tocar a máxima de 129.955,35 pontos ao longo do dia, aproximando-se dos 130 mil.
O grande destaque da sessão foi a Azul, que decolou 12,33% após anunciar uma oferta primária de ações. A notícia animou o mercado, e os papéis da companhia terminaram como a maior alta do dia. Embraer (EMBR3) também seguiu na esteira positiva do setor, subindo 3,33% e revertendo quedas anteriores.
No setor de varejo, o desempenho foi misto. Carrefour (CRFB3) caiu 0,12% após divulgar prévia de resultados do primeiro trimestre. Já o GPA (PCAR3) disparou 3,94%, ao reafirmar sua confiança nas garantias prestadas pelo Grupo Casino e informar que tomará medidas jurídicas necessárias em sua defesa.
Siderúrgicas e bancos reforçam desempenho positivo
As siderúrgicas registraram um pregão amplamente positivo, influenciadas por um alívio comercial recente anunciado pelo governo dos Estados Unidos. A CSN (CSNA3) liderou os ganhos no setor, com alta de 3,82%, seguida por Gerdau (GGBR4), que subiu 3,20%. O bom desempenho das ações reflete o otimismo do mercado com a possibilidade de maior competitividade internacional para o setor.
Os grandes bancos também apresentaram desempenho sólido, com destaque para Itaú Unibanco (ITUB4), que avançou 1,63%.
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Petrobras decepciona e dólar recua
Enquanto a maioria das blue chips sustentou o avanço do índice, a Petrobras (PETR4) foi uma das exceções. A ação caiu 0,38% em uma sessão marcada por forte oscilação, refletindo a instabilidade no preço internacional do petróleo, que terminou o dia pouco acima da estabilidade. Apesar da queda, PETR4 foi a ação mais negociada da sessão.
No mercado cambial, o dólar comercial caiu 0,34%, encerrando cotado a R$ 5,851. A queda reflete o movimento global de desvalorização da moeda norte-americana, em meio à persistente incerteza internacional sobre os rumos da política comercial dos Estados Unidos e os próximos passos da política monetária global.
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