Continua após o anúncio
Ações da Mobly desabam 13,63% após a empresa negar acordos para afusão com a Tok&Stok. O Goldman Sachs já esperava uma reação negativa do mercado depois que a empresa confirmou que está em negociações com a Tok&Stok sobre uma eventual fusão, frisando, porém, que ainda não chegou a um acordo.
Esse movimento brusco reverteu os ganhos obtidos no dia anterior, quando os rumores sobre conversas com a Tok&Stok impulsionaram os papéis da Mobly, resultando em uma valorização de 11,03%.
A empresa confirmou que está em conversas com a Tok&Stok sobre uma possível fusão, mas ressaltou que ainda não chegou a um acordo definitivo.
A Mobly (MBLY3) emitiu uma nota após o fechamento do mercado, esclarecendo que, embora esteja mantendo discussões para uma potencial transação com a Tok&Stok, não existe, até o momento, nenhum acordo ou proposta vinculante para uma fusão. Isso parece ter desencadeado uma reação de venda por parte dos investidores, que anteriormente impulsionaram o preço das ações com base em especulações.
Além disso, a Mobly afirmou que sua acionista controladora, a home24, não tem planos de realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) destinada aos acionistas da Mobly. Essa informação também pode ter influenciado a decisão dos investidores.
O dia foi marcado por alta volatilidade para a Mobly, que viu suas ações subirem 11,03%, atingindo R$ 4,33, após o jornal Valor Econômico noticiar que os controladores da Mobly, a home24, e da Tok&Stok, representada pelo fundo de private equity Carlyle, estavam negociando os termos de um possível acordo de fusão, a ser realizado por meio de uma troca de ações.
De acordo com a reportagem do Valor, em um cenário hipotético de fusão, os acionistas da Mobly ficariam com 80% da nova empresa, enquanto os da Tok&Stok deteriam os 20% restantes. Além disso, após a fusão, a home24 planejaria realizar uma OPA para os acionistas da Mobly, oferecendo um preço de R$ 6,50 por ação, com o Carlyle tendo a opção de adquirir mais 10% da companhia a um preço de R$ 9 por ação.
A volatilidade nas ações da Mobly reflete a incerteza e a especulação em torno dessas potenciais negociações. Os investidores estão monitorando de perto os desenvolvimentos relacionados à possível fusão e suas implicações para a empresa no longo prazo.
No entanto, é importante lembrar que, em situações como essa, os movimentos de mercado podem ser altamente sensíveis às notícias e especulações, e os investidores devem estar preparados para lidar com a volatilidade enquanto aguardam informações adicionais e detalhadas sobre as negociações entre a Mobly e a Tok&Stok.
Os rumores
Os controladores das renomadas empresas de móveis e decoração, Mobly (MBLY3), home24 e Tok&Stok, em conjunto com o fundo de private equity Carlyle, chegaram a um acordo para uma fusão que transformará o cenário do setor. A fusão será executada através de uma troca de ações, conforme relatado na coluna Pipeline do jornal Valor Econômico nesta segunda-feira.
Conforme informações divulgadas, os acionistas da Mobly passarão a deter 80% da nova empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da Tok&Stok ficarão com os 20% restantes. Uma das cláusulas notáveis do acordo é que os acionistas não terão permissão para vender suas ações pelos próximos dois anos, evidenciando o compromisso de longo prazo dos envolvidos na nova empreitada.
A fusão entre essas gigantes do mercado de móveis e decoração promete trazer uma sinergia significativa à nova empresa. Segundo fontes, é estimado um ganho entre 150 milhões e 200 milhões de reais em sinergias. No entanto, o valor total do acordo ainda não foi divulgado na reportagem.
A home24, uma das empresas envolvidas na fusão, também planeja uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para os acionistas da Mobly, a um preço de 6,50 reais por ação. Essa iniciativa busca garantir uma transição suave e bem-sucedida para os acionistas da Mobly na nova estrutura da empresa resultante da fusão. O preço das ações da Mobly fechou a sessão desta segunda-feira com uma queda de 1,76%, atingindo o valor de 3,90 reais.
Outra parte relevante do acordo é que o Carlyle, fundo de private equity envolvido nesse processo, terá a opção de adquirir mais 10% da nova empresa por 9 reais por ação. Essa opção representa uma estratégia de investimento estratégico e destaca a confiança do Carlyle no potencial de crescimento e sucesso da nova entidade no mercado de móveis e decoração.
A união entre Mobly, home24 e Tok&Stok, sob a orientação do fundo Carlyle, pretende criar uma força ainda mais forte no mercado de móveis e decoração, oferecendo uma gama mais ampla de produtos e serviços aos consumidores. A sinergia resultante dessa fusão permitirá à nova empresa explorar oportunidades de crescimento e expansão em um setor em constante evolução.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.