A BHP ajuizou uma ação de contribuição contra a Vale (VALE3) em conexão com o processo que corre na Justiça inglesa referente ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.
Assim sendo, a tragédia aconteceu em 2015 e deixou 19 pessoas mortas, além de contaminar o Rio Doce e destruir comunidades.
Dessa maneira, as duas mineradoras são acionistas da Samarco, responsável pela barragem, mas a Vale não faz parte do processo inglês.
Ou seja, somente a BHP, que tem parte de seu capital na Inglaterra.
Nesse sentido, a ação foi movida por mais de 200 mil atingidos e, em caso de condenação, as indenizações podem chegar a £ 25 bilhões, mais de R$ 150 bilhões.
Logo, na ação de contribuição, a BHP sustenta que, se a própria defesa não for acolhida e houver qualquer ordem de pagamento no processo, “a Vale deverá contribuir com parte do valor a ser pago”.
Lucro da Vale dispara para US$ 4,093 bilhões no resultado 3T22
A mineradora Vale (VALE3) se junta a lista de companhias que divulgaram ao mercado seu resultado operacional referente ao terceiro trimestre do ano (3T22).
Assim, segundo comunicado, a companhia reportou um lucro líquido de US$ 4.455 bilhões.
Considerando que este indicador alcançou o montante de US$ 4,093 bilhões no mesmo período do ano anterior. A empresa apresentou uma grande alta neste dado operacional.
A companhia esclarece no comunicado divulgado ao mercado que, a dívida bruta e arrendamentos totalizaram US$ 12,204 bilhões em 30 de setembro de 2022, US$ 404 milhões menor t/t, principalmente, pela amortização de empréstimos bancários (US$ 300 milhões).
O que representa uma forte queda em relação aos períodos anteriores, (US$ 5,534 no 2T22 x US$ 7,109 no 3T21). Confira detalhes na tabela a seguir:
Ademais, os investimentos na execução de projetos de crescimento totalizaram US$ 375 milhões no 3T22, 16% inferior t/t, principalmente devido aos menores desembolsos no projeto Sol do Cerrado devido às entregas de equipamentos no último trimestre.