A Binance, a maior corretora de criptoativos do mundo em volume de negociação, acaba de receber um investimento GIGANTESCO de US$ 2 bilhões (o equivalente a R$ 11,66 bilhões) da MGX, uma empresa de investimentos estatal dos Emirados Árabes Unidos.
A negociação foi fechada com o pagamento em uma stablecoin (uma criptomoeda lastreada em outro ativo, como o dólar), mas a Binance não revelou qual foi a moeda utilizada. Esse é o primeiro investimento institucional da empresa árabe e o maior do mundo em uma companhia de criptomoedas. É dinheiro que não acaba mais!
A Binance não deu muitos detalhes sobre o acordo, como o tamanho da participação vendida, a data em que a negociação foi concluída ou como pretende usar o dinheiro. Mas a notícia já está agitando o mercado!
MGX de olho em inteligência artificial (e agora em cripto!)
A MGX, por sua vez, revelou que está financiando o Stargate, um projeto ambicioso de infraestrutura de inteligência artificial (IA) avaliado em US$ 500 bilhões (R$ 2,91 trilhões) nos EUA. O projeto é liderado pela OpenAI, a empresa por trás do famoso ChatGPT, e pelo SoftBank Group, um gigante japonês de investimentos em tecnologia.
O investimento da MGX na Binance chega em um momento crucial para o setor de criptomoedas. O presidente americano, Donald Trump, tem sinalizado que pretende criar um ambiente regulatório mais favorável para os ativos digitais.
Notícias Relacionadas
BYD avalia expandir mercado na Alemanha
Empresa avalia construir uma fábrica na Alemanha para expandir sua presença na Europa, reduzindo custos e evitando tarifas de importação.
Coreia do Norte e as criptomoedas
Coreia do Norte: o reino sombrio do Bitcoin? Hackers acumulam fortuna e desafiam sanções
A Coreia do Norte, sob o regime de Kim Jong-un, usa hackers para roubar criptomoedas e contornar sanções. O país pode ter a 3ª maior reserva de Bitcoin do mundo, atrás apenas dos EUA e Reino Unido.
Economia e política em foco
Resumo da semana: Política, Bancos, Orçamentos, Selic e Impostos
Principais destaques da semana: debates políticos, movimentações no setor bancário, ajustes orçamentários, projeções para a Selic.
Poder de Voto
Binance dá poder à comunidade e usuários vão decidir quais tokens serão removidos da plataforma
A Binance lança o "Vote to Delist", permitindo que usuários votem na remoção de tokens de alto risco. A votação ocorre de 21 a 27 de março de 2025, mas a decisão final ainda é da Binance.
No mês passado, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) – o órgão que regula o mercado financeiro por lá – pediu a suspensão do processo contra a Binance, em uma ação conjunta com a corretora. A SEC havia processado a Binance e seu fundador, Changpeng Zhao (CZ), em 2023, acusando a empresa de diversas irregularidades.
CZ: de réu a consultor de investimentos
A história da Binance e de seu fundador, CZ, é cheia de altos e baixos. Em 2023, a Binance se declarou culpada por violar leis americanas contra lavagem de dinheiro e concordou em pagar uma multa bilionária. CZ renunciou ao cargo de CEO e chegou a cumprir quatro meses de prisão.
Mas, após ser libertado, CZ assumiu um cargo de consultor na divisão de capital de risco da Binance, a YZi Labs (antiga Binance Labs). A YZi Labs investe em startups de blockchain, inteligência artificial e biotecnologia.
Apesar dos problemas regulatórios, a Binance continua sendo a maior corretora de criptomoedas do mundo. Segundo o site Coingecko, a plataforma processou mais de US$ 11 bilhões (R$ 64,13 bilhões) em volume de negociação nas últimas 24 horas.
CZ, que ainda detém a maior parte da Binance, é a pessoa mais rica do setor de criptomoedas, com um patrimônio estimado em mais de US$ 60 bilhões (R$ 349,8 bilhões), de acordo com a Forbes.
