
- Ibama autoriza workover nos poços TBMT-10H e TBMT-4H, que estavam inativos por falhas em bombas submersas
- Prio fará a manutenção em Tubarão Martelo somente após concluir a segunda fase dos poços em Wahoo
- Empresa aposta na revitalização de ativos maduros para ampliar produção e fortalecer resultados
A petroleira Prio (PRIO3) anunciou que recebeu sinal verde do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar o processo de workover (uma intervenção técnica) nos poços TBMT-10H e TBMT-4H, localizados no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos.
A permissão destrava uma etapa essencial para que a companhia retome a operação de ativos que estavam parados há semanas.
Esses dois poços interromperam a produção após apresentarem falhas na bomba centrífuga submersa. Contudo, equipamento crítico para a elevação artificial do petróleo em ambientes offshore.
Com a liberação ambiental, a Prio poderá realizar reparos e recondicionar os poços para voltarem a operar. Dessa forma, ampliando seu potencial de produção nos próximos meses.
Intervenção será realizada após fase atual
Apesar da liberação, a Prio informou que o início do workover em Tubarão Martelo acontecerá somente após a conclusão da fase 2 da perfuração dos dois primeiros poços no campo de Wahoo, também operado pela companhia.
Esse planejamento logístico faz parte da estratégia da empresa para otimizar recursos operacionais. Assim, evitando sobreposição de demandas técnicas.
A fase 2 em Wahoo marca uma nova etapa no crescimento da produção da Prio. Já que esse ativo tem apresentado, portanto, um bom desempenho desde que entrou em operação. A Prio aposta no campo para ampliar sua geração de caixa e reforçar sua posição entre as maiores petroleiras independentes do Brasil.
Prio reforça recuperação de ativos
A decisão de realizar o workover nos poços parados de Tubarão Martelo reforça a estratégia da Prio de reativar ativos maduros por meio de intervenções técnicas eficientes, uma das marcas da companhia.
A petroleira tem se destacado por aplicar tecnologia e gestão de custos em campos adquiridos de grandes operadoras. Assim, aumentando significativamente a produtividade e a vida útil desses ativos.
Nos últimos trimestres, a empresa tem mostrado consistência na entrega de resultados, com forte geração de caixa e crescimento da produção, mesmo em um cenário de volatilidade dos preços do petróleo.
A expectativa do mercado é que, com a retomada dos poços TBMT-10H e TBMT-4H, a companhia possa elevar ainda mais seu volume de produção, fortalecendo seu portfólio e preparando-se para novas fases de crescimento.
Com a autorização do Ibama em mãos e o cronograma bem definido, a Prio segue avançando em sua estratégia de revitalização de campos maduros e consolida sua reputação como uma das operadoras mais eficientes do setor de óleo e gás no Brasil.