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Conflitos no Oriente Médio traz mudanças no mercado de diesel

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A guerra em Israel tem gerado preocupações em todo o mundo, não apenas devido à tragédia humanitária, mas também por causa do impacto que esse conflito pode ter nos preços do petróleo e diesel. Israel desempenha um papel crítico nos mercados de energia global, e a continuidade dos combates na região pode prejudicar grandes negócios e afetar a economia global.

A importância de Israel nos mercados de energia

O país de Israel fica localizado no Oriente Médio, uma das principais regiões produtoras de petróleo e gás do mundo. Apesar de não ser um grande produtor de petróleo, Israel possui uma localização geográfica crucial, cercada por países ricos em recursos energéticos, como a Arábia Saudita, o Iraque e o Irã. Além disso, Israel é um dos maiores importadores de petróleo do mundo.

Por outro lado, a região também é crucial para o transporte de petróleo, pois abriga o Estreito de Ormuz, por onde passa uma grande parte do petróleo transportado por via marítima. Qualquer instabilidade na região pode afetar o livre fluxo de petróleo e, consequentemente, os preços globais.

Impacto nos preços do Petróleo

A guerra em Israel tem o potencial de impulsionar os preços do petróleo e do diesel de várias maneiras:

  1. Interrupção na Produção: A instabilidade na região pode levar à interrupção da produção de petróleo em países vizinhos, afetando o suprimento global.
  2. Transporte Marítimo: A escalada dos conflitos pode aumentar os riscos no Estreito de Ormuz, tornando o transporte marítimo de petróleo mais perigoso e incerto.
  3. Instabilidade nos Mercados Financeiros: A volatilidade geopolítica muitas vezes resulta em oscilações nos mercados financeiros, afetando os preços das commodities.

Prejuízo aos grandes negócios

Além dos impactos diretos nos preços do petróleo e diesel, a guerra em Israel pode prejudicar grandes negócios em todo o mundo. Empresas multinacionais que dependem do comércio internacional e do transporte marítimo de mercadorias podem enfrentar desafios significativos devido à incerteza e à volatilidade nos mercados.

Os setores de transporte, logística, manufatura e aviação, por exemplo, podem sentir os efeitos adversos de preços mais altos dos combustíveis e interrupções na cadeia de abastecimento. Isso pode resultar em custos operacionais crescentes e redução nos lucros.

Dessa forma, a guerra em Israel é uma tragédia humanitária que deve ser resolvida o mais rápido possível para evitar mais sofrimento. Além disso, é fundamental compreender o impacto dessa instabilidade na economia global, especialmente nos preços do petróleo e diesel. Assim, empresas, governos e organizações internacionais devem estar atentos aos desenvolvimentos na região e buscar soluções pacíficas que garantam a estabilidade e a segurança no mercado de energia e em outros setores que dependem da região do Oriente Médio. A paz em Israel não é apenas uma necessidade humanitária, mas também um elemento essencial para a estabilidade econômica mundial.

Israel fecha passagem e impede entrada de trabalhadores em Gaza

Israel fechou pontos de passagem com Gaza nesta quarta-feira (20), impedindo que milhares de trabalhadores chegassem a seus empregos em Israel e na Cisjordânia, após dias de manifestações na fronteira em que as forças israelenses abriram fogo e mataram um manifestante.

A medida impede que mais de 18 mil palestinos façam a travessia para trabalhar e afeta a economia, já em dificuldades, do território palestino, provocando prejuízos de cerca de US$ 2 milhões por dia, de acordo com economistas locais.

Os protestos apoiados pelo Hamas, o grupo islâmico que controla Gaza, vêm sendo realizados há dias, contra questões que vão desde o tratamento de prisioneiros palestinos nas detenções israelenses até as visitas de judeus ao complexo da mesquita de Al Aqsa, um local sagrado para muçulmanos e judeus.

Na terça-feira (19), um homem palestino foi baleado e morto pelas forças israelenses durante os protestos e outras 11 pessoas ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

Um porta-voz da Cogat, a agência do Ministério da Defesa de Israel que se coordena com os palestinos, confirmou que a passagem de Erez para Gaza foi fechada e disse que ela seria reaberta “de acordo com as avaliações situacionais”.

O fechamento da fronteira, segue a uma breve proibição das exportações de Gaza neste mês, depois que os inspetores encontraram explosivos em uma remessa de mercadorias, aumentará a pressão sobre uma economia que já está em dificuldade devido a um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito.

“Temos muito medo de que a passagem não abra tão cedo e eu volte a viver na pobreza e na necessidade”, disse um pai de cinco filhos de Gaza, que está dormindo no lado palestino da passagem de Erez desde a noite de domingo (17).

As 18 mil permissões de trabalho por Israel trazem quantidades significativas de dinheiro para um território onde, de acordo com números do FMI, a renda per capita é apenas um quarto do nível da Cisjordânia e onde o desemprego chega a quase 50%, segundo o Banco Mundial.

Ayman Abu Krayyem, porta-voz do Ministério do Trabalho de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que, como resultado do fechamento, 8 mil trabalhadores que retornaram a Gaza por causa dos feriados judaicos israelenses ficaram retidos no território desde a proibição.

“Eles estão perdendo 3,2 milhões de shekels (US$ 842 mil) por dia. Esse é um dinheiro importante com o qual eles poderiam ajudar suas famílias e melhorar suas condições econômicas. Isso é uma punição coletiva”, afirmou Krayyem.

Nas últimas semanas, os militares disseram que seus soldados estavam usando meios de dispersão de distúrbios contra palestinos que jogavam explosivos na cerca da fronteira ao longo da Faixa de Gaza.

Egito e Catar, dois mediadores importantes nas rodadas anteriores de conflitos, estavam conversando com os dois lados em uma tentativa de evitar uma nova onda de confrontos armados, disse uma autoridade palestina familiarizada com esses esforços.

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