Um dos maiores grupos educacionais privados do país, o Cruzeiro do Sul, apresentou nesta quarta-feira (07) o registro para a oferta inicial de ações na B3 (B3SA3), junto à Comissão de Valores Mobiliários.
A finalidade da inauguração, por parte da empresa, volta-se à captação de recursos para auto investimento.
E além disso, possui a intenção de dar vazão aos investidores em fundos geridos pela BRL Trust e pela Magnetis.
Sendo assim, a emissão será de ofertas primárias – quando os recursos vão para o caixa da empresa, e secundárias – quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias.
Entretanto, ainda não há informações sobre quantas ações serão emitidas ou sobre como será o cronograma.
A operação contará com um grupo coordenador composto pelo BTG Pactual (BPAC11), Bradesco BBI, Bank of America, Morgan Stanley e Santander (SANB11).
Contexto atual
Certamente a preparação de IPO da companhia surge em um momento desfavorável. Enquanto tanto as empresas quanto o mercado parecem resistentes à esse tipo de captação.
Nos últimos tempos, há uma grande volatilidade do mercado em geral. O que se reafirma com o Ibovespa caindo em agosto e em setembro.
Um exemplo pode ser, como abordamos ontem, a Havan. Que esfriou suas intenções de IPO e suspendeu o processo.
Sobre a empresa e suas estratégias
A companhia, que foi fundada em 1965, é detentora, além da própria marca, mais 5 organizações.
Seu portfólio possui a própria Cruzeiro do sul, a Braz Cubas Unicid, UDF, Módulo, e a Universidade Positivo.
Portanto, atualmente apresenta-se como o quarto maior grupo privado de ensino superior em contingente de alunos, no Brasil.
A Cruzeiro do Sul afirma que pretende usar 93% dos recursos da oferta primária em virtude de aquisições.
“A estratégia tem o objetivo de expandir o nosso portfólio de marcas e a entrada em mercados onde não atuamos”
Afirmação feita pela empresa em documento