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Desemprego: Américas serão as mais afetadas

De acordo com a Organização Internacional de Trabalho (OIT), as Américas sofrerão o impacto estimado de 305 milhões de empregos devido a pandemia do COVID-19.

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De acordo com a Organização Internacional de Trabalho (OIT), as Américas sofrerão o impacto estimado de menos 305 milhões de empregos devido a pandemia do COVID-19.

A pandemia de coronavírus pode criar uma “geração lockdown”, disse o órgão de Genebra. O relatório da organização da OIT para o mês de maio, continua com a mesma estimativa de perdas de empregos no segundo trimestre. De acordo com o relatório é calculado as horas de trabalho em comparação com uma linha de base pré-pandêmica.

De fato o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, realtou que as Américas deixaram de ser a região menos afetada no primeiro trimestre para serem as mais afetadas em relação ao mercado de trabalho. Registrando uma queda esperada de 13,1% nas horas de trabalho no segundo trimestre.

Segundo o Ryder a OIT estar “extremamente preocupada” com os jovens que afetados desproporcionalmente pela crise, dizendo que isso pode levar a uma “geração lockdown”.

“Os jovens simplesmente serão deixados para trás e em grandes números”, disse ele. “… O perigo é que esse choque inicial para os jovens dure uma década ou mais. Isso afetará a trajetória (de emprego) … ao longo de suas vidas profissionais. ”

Desemprego

Segundo informou a OIT, uma em cada seis pessoas com 24 anos de idade perdeu o emprego desde o início da pandemia de coronavírus. A organização destacou uma preocupação particular com os Estados Unidos e o Brasil.

De acordo com Guy Ryder, a preocupação com as Américas não é por acaso. “a região é hoje o epicentro da pandemia”, disse ele. De fato nos EUA, a taxa de desemprego é de 14%, a mais alta desde a Grande Depressão em 1929. “No começo da pandemia, o continente americano foi o menos afetado pelo desemprego“.

Segundo ele hoje, o continente passou a ser o mais afetado. Não há mistério. A OMS nos diz que a região se tornou o epicentro da pandemia. Essa relação está clara”, afirmou.