A economia brasileira foi duramente impactada pela pandemia de Coronavírus, a economia brasileira mostrava uma trajetória de recuperação. Mas ainda em ritmo lento, a América Latina também mostrava crescimento muito baixo, antes do surto do novo coronavírus.
Pedidos de seguro-desemprego
Dessa forma dados revelam que os pedidos de seguro-desemprego subiu 76,2% na primeira quinzena de maio. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, foram cerca de 504.313 solicitações a mais.
De janeiro até maio, foram 2.841.451 pedidos de seguro-desemprego, uma alta de 9,6% se comparado ao mesmo período de 2019.
De acordo com o Ministério da Economia os trabalhadores têm até 120 dias para pedir o seguro-desemprego. Na verdade até 250 mil pedidos ainda possam ser realizados por demissões já ocorridas.
Redução da arrecadação de impostos
A pandemia também impactou a arrecadação de impostos, uma redução de cerca de 4,208 bilhões de reais em abril. Disse Claudemir Malaquias, chefe do centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal.
Em coletiva de imprensa, Claudemir Malaquias destacou, que o maior efeito na arrecadação com a crise do coronavírus veio com o adiamento dos impostos. O que fez dimininuir a arrecadação de abril em 35,111 bilhões de reais.
A Receita Federal previa que essa valor era estimado em 136,412 bilhões de reais, mas ela foi de 93,332 bilhões de reais. Sendo assim o adiamento do pagamento dos impostos foi responsável em cerca de 81% desse valor, destacou o chefe do centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal.
Economia brasileira voltou ao nível de 2006
Em um relatório enviado para seus clientes. A UBS relatou que a economia brasileira voltou ao patamar de 2006 e 2007.
O banco relatou que apesar de alguns sinais de melhora nos indicadores de confiança economica do país. Tais como a oferta monetária (M1) e consumo de energia.
A economia geral caiu 20% desde o surto de covid-19 e provavelmente o atual nível de atividade econômica, pode ser comparado com os número de 2006/07”, disse o economista-chefe Tony Volpon.