
- Alíquota cai de 35% para 33% entre €28.001 e €50.000 ao ano.
- Custo estimado: €9 bilhões/3 anos, com promessa de manter o déficit sob controle.
- Giorgia Meloni entrega promessa e mira alívio à classe média sem romper regras da UE.
A Itália anunciou a redução do imposto de renda para trabalhadores que ganham entre €2.300 e €4.000 por mês (rendas anuais de €28.001 a €50.000). A alíquota cai de 35% para 33%, cumprindo promessa de campanha da primeira-ministra Giorgia Meloni.
O Tesouro italiano estima custo de €9 bilhões em três anos. Mesmo assim, o plano foca proteger a classe média, preservar o consumo e manter o compromisso fiscal em meio à desaceleração europeia.
O que muda nas alíquotas
A faixa intermediária passa de 35% para 33%, aliviando quem recebe €28.001–€50.000 ao ano.
Além disso, as demais faixas permanecem inalteradas: 23% até €28.000 e 43% acima de €50.000.
Por fim, o governo afirma que o desenho simplifica o sistema e melhora a progressividade sem elevar a carga total.
Impacto no bolso e nas contas públicas
No curto prazo, o corte aumenta a renda disponível e tende a sustentar o consumo.
Contudo, o Ministério da Economia promete compensações orçamentárias para segurar o déficit dentro das regras da UE.
Além disso, a equipe econômica aposta em efeito renda e arrecadação indireta para amortecer o impacto fiscal.
Política, incertezas e próximos passos
Segundo Giancarlo Giorgetti, a decisão chega em cenário de “fortes elementos de incerteza”.
Ainda assim, a coalizão deve aprovar o texto no Parlamento, onde tem maioria.
Por fim, o governo estuda medidas pontuais para autônomos e pequenas empresas, mantendo a retórica de responsabilidade fiscal.