Mercado Cripto brasileiro

Importações de criptomoedas batem recorde no Brasil em 2024

Importações de criptomoedas no Brasil atingem US$ 18,2 bilhões em 2024, contribuindo para o déficit das contas externas.

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onheca as melhores criptomoedas para investir em 2024 mas tambem prepare se para um ano de grandes oportunidades no mercado cripto. Entao acompanhe tudo isso agora com o GDI. 4
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As importações de criptomoedas no Brasil atingiram um recorde de US$ 18,2 bilhões em 2024, um aumento de 48% em relação a 2023, segundo o Banco Central. As receitas com criptomoedas vindas do exterior também cresceram, chegando a US$ 1,5 bilhão, uma alta de 145%.

O déficit na balança comercial de criptomoedas alcançou US$ 16,7 bilhões em 2024, representando quase 30% do déficit total das contas externas do país, que chegou a US$ 56 bilhões (2,55% do PIB). Apesar do aumento de 42,9% no déficit cripto, esse crescimento foi menor que o déficit geral da balança comercial, que subiu 128%.

Fatores que contribuíram para o déficit

O Banco Central atribui o aumento do déficit em 2024 à queda no superávit da balança comercial de bens e ao aumento do déficit no setor de serviços. O déficit na conta de serviços aumentou 27,3% em dezembro de 2024, impulsionado por maiores despesas com transportes, propriedade intelectual e viagens internacionais.

Os Investimentos Diretos no País (IDP) totalizaram US$ 71,1 bilhões em 2024 (3,24% do PIB), um aumento de 13,8% em relação a 2023. Os investimentos em carteira no mercado doméstico registraram saídas líquidas de US$ 4,3 bilhões em 2024.

As reservas internacionais caíram US$ 33,3 bilhões em dezembro de 2024, totalizando US$ 329,7 bilhões.

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) anunciou a adesão da Netspaces, empresa de tokenização imobiliária. A parceria visa fomentar o diálogo entre setores tradicionais e a criptoeconomia, impulsionando a tokenização de ativos no Brasil.

Criptomoedas em alta com Trump impulsionando o mercado

O presidente Donald Trump assinou um decreto que cria um grupo de trabalho dedicado a regulamentar ativos digitais e avaliar a possibilidade de uma reserva nacional de Bitcoin. A medida cumpre promessas de campanha e aprofunda os laços da família Trump com a indústria cripto.

O decreto visa fornecer clareza regulatória, considerando tecnologias emergentes e decisões transparentes, com limites jurisdicionais bem definidos. O grupo de trabalho, liderado pelo conselheiro especial para IA e criptomoedas, tem 30 dias para identificar as regulamentações existentes e 60 dias para receber recomendações de agências federais. Em 180 dias, o grupo deve apresentar um relatório a Trump com sugestões de políticas, incluindo a criação de uma reserva nacional de ativos digitais.

A expectativa é que o decreto impulsione a adoção de criptomoedas nos EUA, atendendo à demanda por regulamentação mais clara. Brian Moynihan, CEO do Bank of America, afirmou que a indústria bancária se tornará mais ativa no setor com novas regras. Brian Armstrong, CEO da Coinbase, e Richard Teng, CEO da Binance, também expressaram otimismo, prevendo novos recordes no mercado cripto.