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Interação de consumidores com programas de fidelidade cresce 35,4% em 2021

imagem padrao gdi
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O ano de 2021 terminou em crescimento e retorno aos níveis pré-pandemia para o mercado de fidelização. Foi o que constatou a ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) com seus indicadores referentes ao último trimestre do ano. A soma anual das emissões e resgates de pontos/milhas, que mede o grau de interação dos clientes com os programas, chegou a 22.4 milhões de transações, representando um crescimento de 35,4% sobre 2020 e 9% diante de 2019.

Esse indicador teve um aumento também na comparação do 4T21 com os mesmos períodos de anos anteriores, 19,2% contra o 4T20 e 17,1% acima do 4T19.

Já o montante de pontos/milhas emitidos, ou seja, aqueles que os consumidores acumularam no último tri, chegou a 97,1 bilhões, um aumento de 42,7% na comparação com o mesmo período de 2020. No ano, o crescimento foi de 32,9% sobre 2020 e 2,1% na comparação com 2019.

Quando se trata do número de pontos/milhas resgatados, aqueles que os clientes trocaram por benefícios, o quarto tri de 2021 alcançou a marca de 83,5 bilhões. Se comparado ao 4T20, o crescimento foi de 59,7%, e na comparação anual, o aumento foi de 54,2%. Frente ao período anterior à pandemia do coronavírus, em 2019, a alta foi de 1,1%.

“Até em relação ao faturamento bruto das companhias associadas à ABEMF os números mostram que a curva crescente do setor se concretizou.

No 4T21, o valor foi de R$ 1,9 bilhão, sobre o mesmo período de 2020 vemos um aumento de 24,8%, e na comparação com o 4T19, continuamos nos dois dígitos, com crescimento de 10,2%. No ano de 2021, houve alta de 13,2%”, explica o presidente da associação, Emerson Moreira.

Outro indicador que teve aumento foi o número de cadastros nos programas de fidelidade, que chegou ao fim de 2021 registrando 180,5 milhões, 11,7% a mais do que no mesmo período de 2020. Lembrando que estes não são registros únicos, pois um participante pode ter cadastro em mais de um programa.

A ABEMF também afere a origem dos pontos/milhas emitidos, indicador que não apresentou variação significativa. 4,8% deles foram provenientes de passagens aéreas e 95,2% do Varejo, Indústria e Serviços.

Quanto ao destino desses pontos/milhas, fatores como a retomada do Turismo, principalmente, por se tratar de um período de férias de fim de ano, mostraram efeitos.

As passagens aéreas corresponderam a 82,5% do saldo resgatado no quarto tri do ano, e 17,5% dos participantes optaram pela troca por produtos como itens para casa, descontos, cashback, serviços e outras vantagens. “Desta forma, os números ficaram em patamares muito semelhantes aos vistos antes da pandemia”, explica Emerson Moreira.

Já a taxa de breakage que mede o percentual de pontos/milhas que venceram no período, ficou em 15,6%, seguindo a média dos resultados anteriores. Importante ressaltar que o percentual não é calculado em cima dos pontos/milhas emitidos no trimestre, mas sim numa média dos últimos 12 meses.