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IRB (IRBR3) criará plataforma em Blockchain em parceria com a B3

Na manhã desta segunda-feira (26), o IRB (IRBR3) comunicou, junto à B3, o desenvolvimento de uma plataforma em blockchain nova no Brasil.

imagem padrao gdi
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Na manhã desta segunda-feira (26), o IRB – Brasil Resseguros S.A. (IRBR3) comunicou, junto à B3 (B3SA3), o desenvolvimento de uma plataforma em blockchain nova no Brasil.

Trata-se de um projeto que visa conectar corretores, seguradoras e resseguradoras em uma única rede e permitir que as operações, envolvendo contratos de seguros e resseguros, validados via internet.

A ferramenta se baseia na tecnologia blockchain que, além de muito segura, permite firmar operações quase instantaneamente. 

Ou seja, processos que hoje levam até meses para terminar, terão o seu tempo reduzido.

Em suma, a plataforma deve ser lançada ao mercado em 2021. No entanto, poderá estar sujeita a órgãos reguladores, a depender do desenvolvimento a ser realizado.

O que a B3 tem a dizer?

Na visão da própria B3, a parceira soma à estratégia de diversificação dos negócios da bolsa. 

Além disso, visa a ampliar e fortalecer a oferta de soluções da B3 no mercado de seguros e resseguros. 

A companhia frisa que seu know-how, aliado aos anos de experiência da IRB, podem potencializar a parceria.

O que é e como funciona o Blockchain

O Blockchain, surgiu no ano de 1991 com a criação do Bitcoin, mas consta em operações do mercado financeiro desde 2008.

A tecnologia, também chamada de “o protocolo da confiança”, funciona como um livro de registro virtual formado por uma rede de blocos impossível de corromper.

Sendo assim, esta tecnologia é boa para operações financeiras pois se baseia em um registro de transações permanente e à prova de violação.

Além disso, os dados registrados não podem sofrer alterações das informações. 

E ainda contam com criptografia segura para a troca, em grande volume, de ativos digitais, sem a necessidade de um intermediário. 

Por fim, quando a plataforma aderir ao setor de seguros e resseguros, será possível fazer negociações multilaterais. 

Tudo com “segurança, alta velocidade e oferta de informações precisas em tempo real”, como dito pela própria IRB.

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