
A plataforma OnlyFans já repassou US$ 25 bilhões a criadores de conteúdo desde 2016. O montante evidencia a força do modelo de assinaturas e coloca a plataforma entre os maiores motores de renda da economia dos criadores.
Nos números mais recentes, os fãs movimentaram US$ 7,22 bilhões em um único ano, enquanto a receita da plataforma atingiu US$ 1,41 bilhão. Além disso, a base soma 377,5 milhões de contas de fãs e 4,6 milhões de contas de criadores, o que amplia o efeito de rede e sustenta o crescimento.
Pagamentos bilionários e modelo de negócio
O modelo é direto: os criadores ficam com cerca de 80% da receita de assinaturas, gorjetas e conteúdos pagos. A plataforma retém aproximadamente 20%, o que viabiliza operação, segurança e processamento. Assim, a divisão 80/20 favorece quem produz e estimula a entrada de novos perfis.
Além disso, a simplicidade do produto reduz atritos. O usuário paga, consome e volta quando percebe valor recorrente. Com isso, os criadores conseguem previsibilidade de caixa e ajustam preços, formatos e metas de retenção.
Por fim, a escala funciona como alavanca. Quanto mais criadores entram, mais variedade surge; quanto mais fãs chegam, maior o ticket médio. Desse modo, os pagamentos acumulados crescem rápido e consolidam o nicho de assinaturas premium.
Escala, eficiência e margens
A OnlyFans opera de forma enxuta e foca em produtividade por funcionário. Essa estratégia mantém custos controlados e sustenta margens elevadas, mesmo em um cenário mais competitivo. Portanto, a empresa preserva robustez financeira e capacidade de investir.
Agora, a base ampla cria um efeito de rede que reduz custo de aquisição por usuário ao longo do tempo. Isso melhora ROI de marketing e fortalece a retenção dos top creators, que tendem a fidelizar grandes audiências.
No entanto, a plataforma precisa manter confiabilidade, pagamentos pontuais e segurança. Esses pilares garantem previsibilidade para quem cria e estabilidade para quem assina, o que sustenta o ciclo de crescimento.
O que observar daqui para frente
Primeiro, a velocidade dos pagamentos dependerá do poder de compra dos fãs e da evolução do preço médio por assinatura. Se o engajamento subir, os criadores podem ampliar receita recorrente e acelerar novos investimentos em conteúdo.
Segundo, políticas de moderação e regras de pagamento influenciam a tração. Regras claras e compliance reduzem riscos e ajudam a manter parcerias de pagamento estáveis, algo essencial para o fluxo global.
Terceiro, a diversificação para formatos “safe-for-work” e conteúdo ao vivo pode abrir novas frentes. Assim, a plataforma amplia fontes de receita, melhora monetização por usuário e reduz dependência de um único nicho.
Principais pontos
- US$ 25 bilhões já pagos a criadores desde 2016.
- US$ 7,22 bilhões em gastos de fãs e US$ 1,41 bilhão de receita no ano mais recente.
- Modelo 80/20, escala de 377,5 milhões de fãs e 4,6 milhões de criadores sustentam o crescimento.