Repasse decorre de recuperação judicial; especialistas preveem que a novidade trará valorização significativa à companhia.
Metade das ações pertencentes a Oi (OIBR4) estão agora administradas por fundos de investimentos estrangeiros. A telefonia brasileira continha uma série de dívidas frente a aplicação financeira, na qual finalmente controlará 45% das operações em circulação.
Esta alteração é efeito da conversão de débitos em ações, efetivada em julho do ano passado. Vale ressaltar que, em 2017, a Oi protagonizava o maior pedido de recuperação judicial da história. Onde devia cerca de R$ 64 bilhões.
Com o projeto de restauração aprovado, a maior operadora de telefonia fixa do país pôde voltar com êxito ao mercado econômico. Desta forma a Golden Tree tornou-se dona de 16,29% dos papéis e a York Global Finance Fund de 11,52%. Enquanto isso, a Brookfield ficou com 8,81% e Solus com 7,80%.
Além disso, em fevereiro, o formulário da estruturação acionária foi apresentado a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission). Então tal iniciativa facilitou-se após o avanço de capital, acumulado em US$ 4 bilhões, atingido no mês anterior.
Apesar do crescimento, a companhia telefônica desembolsou aproximadamente US$ 13 milhões aos seus investidores, como título de remuneração. Sem contar os US$ 272,14 milhões em papéis ordinários.
Fora do ranking de preferência
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou quadro das operadoras preferidas entre consumidores brasileiros. Então no topo da lista está a Porto Seguro, com maior pontuação (8,59).
Por outro lado, quando levado em consideração o âmbito regional, a Vivo (VIVT4) se destaca. Assim tornando a preferida em doze estados nacionais. Em contrapartida, está a Oi e a Nextel não indicam nenhuma avaliação positiva. Confira a pontuação por localidade:
Porto Seguro: Rio de Janeiro e São Paulo
Tim (TIMP3): Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso, Roraima e Sergipe
Nextel: nenhum estado
Vivo: Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins
Claro: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul
Oi: nenhum estado