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PicPay lançará área de investimentos, empréstimos e publicidade

O PicPay revelou os próximos passos que pretende dar em novas áreas, conforme entrevista com o CEO da fintech. Em suma, os planos envolvem as áreas de investimentos, empréstimos e publicidade. Acompanhe os detalhes.

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O PicPay, maior aplicativo de pagamentos do Brasil, revelou os próximos passos que pretende dar em novas áreas, conforme entrevista com José Antônio Batista, CEO da fintech.

Ampliação do PicPay

A princípio, o executivo informou que pretende reforçar o time, com o objetivo de alcançar 3,5 mil funcionários até o fim de 2021, sendo que 2,5 mil deles atuarão em tecnologia. Atualmente, o PicPay conta com 2,1 mil funcionários e, desse total, 1 mil atuam em tecnologia.

E de acordo com o portal NeoFeed, a fintech busca esse crescimento com planos de expansão voltados para as áreas de investimentos, empréstimos e publicidade. Com essas medidas, Batista mostra que a empresa tem altas pretensões de crescimento.

“Seremos a primeira big tech brasileira. O PicPay será o WeChat do Ocidente.”

José Antônio Batista, CEO do PicPay para o portal NeoFeed.

Investimentos

Em primeiro lugar, a frente de investimentos do PicPay aguarda um nome para assumir o posto de vice-presidência dos serviços financeiros.

Nesse sentido, o mercado cogita Eduardo Chedid, atual CEO da Elo (saiba mais aqui). Questionado pelo Neofeed, Batista não confirmou, nem negou o rumor. De toda maneira, a pessoa escolhida irá cuidar das verticais de cartão de crédito, empréstimos, adquirência e das novas áreas de seguro, peer-to-peer lending e plataforma aberta de investimentos.

Além disso, está previsto para o segundo semestre o lançamento da plataforma aberta de investimentos, começando com CDBs e, aos poucos, expandindo para outros produtos.

Vale dizer que o PicPay conta com duas vice-presidências, sendo a outra dedicada a parte de tecnologia, sob o comando de Anderson Chamon, um dos fundadores da companhia. E é justamente com ele, que as outras novidades estão sob controle.

Publicidade e empréstimos

A respeito dos planos envolvendo publicidade e empréstimos, o PicPay pretende se aproveitar do atual formato da plataforma para promover a inserção. De acordo com Anderson Chamon, o ambiente já possui, de certa forma, características de rede social.

Algumas delas, por exemplo, são a opção de seguir pessoas e ver em um feed onde elas estiveram e o que compraram, mediante autorização dos usuários. Por outro lado, elas não conseguiam, até então, interagir entre si. Assim, Chamon revela que pretende transformar as “interações transacionais em conversacionais”.

“O usuário vai poder falar com outras pessoas da rede e também com lojistas. Vai poder criar grupos de vaquinhas, falar ali e pagar no próprio chat.”

Anderson Chamon, vice-presidente de tecnologia da PicPay para o portal NeoFeed.

Além disso, o vice-presidente vê o aspecto de rede social como a oportunidade para a área de publicidade. Dessa maneira, o PicPay pretende oferecer espaços na plataforma assim como já se movimentaram Magazine Luiza, B2W, Mercado Livre e Amazon nesse segmento de ads.

Enquanto isso, o serviço de empréstimos já possui nome e data marcada para lançamento. Denominado “Entre Amigos”, o serviço a ser lançado no dia 28 de fevereiro irá permitir a opção de empréstimos entre pessoas da mesma rede, com cobrança de um fee sobre o valor emprestado por parte do PicPay.

Nesse sentido, o usuário assume o risco de emprestar, mas o PicPay será o intermediário fazendo a cobrança, lembrando das datas de pagamento e até negativando o devedor caso um usuário leve um calote e decida por esse caminho.

Outras metas e IPO

Além das novidades, o PicPay apresentou seus objetivos para os serviços em andamento. Em relação aos seus cartões de crédito, a fintech pretende chegar a 10 milhões de cartões emitidos até o fim do ano. Vale dizer, aliás, que a sua base conta hoje com 2 milhões.

Ao mesmo tempo, a área de adquirência também pretende ser ampliada. Hoje, os QR Codes do PicPay já são encontrados em 1,4 milhão de estabelecimentos. Enquanto isso, o app também pode ser usado como meio de pagamento para outros 3,5 milhões de estabelecimentos cobertos por adquirentes parceiras.

Por fim, o NeoFeed quetionou o CEO do PicPay sobre a possibilidade de abrir o capital da fintech. Em resposta, o executivo afirmou que “desde 2017 vem conversando com bancos sobre um possível IPO, que é o caminho natural e que em algum momento pode acontecer”.

Para saber as informações mais recentes sobre o possível IPO do PicPay, confira a matéria do Guia do Investidor acessando aqui.

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