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Prates permanece na presidência da Petrobras

Segundo informações, Jean Paul Prates continuará como diretor-presidente da Petrobras, apesar da pressão inicial para sua saída dentro do governo federal.

Fonte/Reprodução
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  • Jean Paul Prates continuará como diretor-presidente da Petrobras, apesar da pressão inicial para sua saída dentro do governo federal.
  • A possível nomeação de Aloizio Mercadante, atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para substituir Prates, levou os ministros que defendiam a saída de Prates a diminuírem a pressão.
  • A proximidade de Mercadante com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o torna influente na formulação de políticas energéticas e na seleção de representantes para o conselho da Petrobras.
  • O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um dos críticos de Prates, inicialmente buscava substituir o presidente da Petrobras por um aliado.

De acordo com a Agência Bloomberg, Jean Paul Prates continuará como diretor-presidente da Petrobras, apesar da pressão inicial para sua saída dentro do governo federal. A possível nomeação de Aloizio Mercadante, atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para substituir Prates, levou os ministros que defendiam a saída de Prates a diminuírem a pressão.

Fontes indicam que a proximidade de Mercadante com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o torna influente na formulação de políticas energéticas e na seleção de representantes para o conselho da Petrobras.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um dos críticos de Prates, inicialmente buscava substituir o presidente da Petrobras por um aliado. No entanto, ele parece ter recuado após perceber que não conseguiria atingir esse objetivo.

Contexto da tensão Prates e Executivo

De acordo com uma matéria publicada pela Folha de SP, Prates solicitou uma audiência com Lula para discutir sua situação na empresa devido a divergências públicas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não foi bem recebida no Palácio do Planalto. Auxiliares presidenciais interpretam essa iniciativa como uma tentativa de pressionar Lula, algo que não se coaduna com a forma como o presidente costuma lidar com tais situações.

Questionada, a assessoria de imprensa da Presidência da República, negou categoricamente que Lula tenha decidido afastar Prates do comando da Petrobras, acrescentando que não há previsão de reunião entre ambos nesta semana. Lula está em agenda de viagens pelo Nordeste, com compromissos em Pernambuco hoje e no Ceará amanhã, retornando a Brasília somente no fim da tarde do mesmo dia.

Enquanto isso, o próprio presidente da Petrobras vem negando, através de sua conta em uma rede social, qualquer intenção de deixar o cargo. Em resposta a uma pergunta sobre sua possível saída, Prates responde de forma irônica indicando sua rotina diária na empresa, sugerindo que está longe de considerar uma renúncia.

A tensão entre Lula e Prates começou a se manifestar no ano passado, durante a elaboração do plano de investimentos da Petrobras, que priorizava projetos de baixo carbono, como os parques eólicos em alto mar, em detrimento dos investimentos em refinarias, algo que desagrada profundamente ao presidente. Em janeiro deste ano, Lula anunciou a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, enfatizando sua prioridade em aumentar a capacidade de refino de petróleo e produção de óleo diesel no país.

No domingo passado (7) Lula cancelou, uma reunião ministerial no Palácio do Alvorada — convocada de última hora. A pauta seria a chefia da Petrobras que está em crise com o estremecimento da gestão de Jean Paul Prates desde a última semana. 

A pauta da reunião com os ministros seria a permanência de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras. Uma das principais críticas em relação à gestão dele é sobre as decisões que ele costuma tomar sem consultar o governo, especialmente Alexandre Silveira e Rui Costa.

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