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Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Atualmente um dos setores que mais tem sofrido o impacto economico negativo da pandemia de coronavírus tem sido o setor aéreo e o setor de viagens. Sendo então as empresas aéreas uma das mais afetadas da desvalorização de ontem dos mercados acionários.

Latam

A Latam deu início ao processo de devolução de 13 de seus aviões. A empresa também busca a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um acordo de joint venture com a empresa Delta Airlines.

De fato a parceria entre as empresas deu inicio em setembro do ano passado, com a Delta airlines comprando 20% do grupo Latam. Segundo divulgado na época a negociação foi de US$ 1,9 bilhão.

Azul (AZUL4)

Com o surto de COVID-19 afetando severamente a demanda de viagens aéreas. De fato a companhia aérea Azul teve uma forte redução do número de voos durante todo esse período de pandemia de coronavírus.

Com isso, afetada pelo pessimismo no mercado externo e o temor de uma possível segunda onda de coronavírus. Ontem as ações da empresa registraram forte queda no mercado internacional, caindo mais de 20% na bolsa americana.

Para Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP Investimentos. A Azul (AZUL4)oferece melhores perspectivas durante a crise e após, na comparação com os fundamentos oferecidos pela Gol.

“É uma empresa bastante eficiente”, disse Fernando Ferreira, estrategista-chefe da corretora. “A Azul tem uma capilaridade maior de aeroportos, está mais espalhada em aeroportos menores no Brasil, menos exposta a viagens de lazer, e mais aos viajantes que precisam realmente fazer aquela viagem”.

Gol (GOLL4)

A empresa aérea Gol (GOLL4) informou ontem que não está negociando o adiamento dos pagamentos de empréstimo de US$ 300 milhões com vencimento em agosto.

A Gol explicou que “não está em curso qualquer negociação para adiar os pagamentos de um empréstimo de US$ 300 milhões com vencimento em agosto”.

Vale (VALE3)

Outro destaque é a Vale (VALE3). A empresa informou recentemente ter conseguido liminar para suspender a exigência da companhia ter R$ 7,9 bilhões em garantias para assegurar o pagamento de eventuais multas pelo desastre da barragem de Brumadinho em Minas Gerais.

Segundo comunicado da Vale a empresa afirmou que “O desembargador considerou que não há elementos que evidenciem riscos futuros de descumprimento de uma posterior decisão sobre o caso, por parte da Vale”.

CVC

As ações da CVC (CVCB3) registram desvalorização de 5,7%, sendo negociadas por R$ 21,66. De fato as ações da empresa de viagens foram uma das mais afetadas pela pandemia de COVID-19.

Porém vale destacar que aas ações da empresa também tiveram um ótimo desempnho nas últimas semanas, durante o otimismo com a recuperação do mercado.

Administradoras Shoppings

De fato as medidas de isolamento social adotadas por governos em todo o país estão começando a ser aliviadas. Nesse sentido pouco a pouco os comércios estão voltando a reabrir.

Sendo assim as administradoras de shopping center já planejam a abertura dos estabelecimentos. A Aliansce Sonae (ALSO3) anunciou a abertura sete shoppings. Ao todo, serão 18 shoppings reabertos, cerca de 63% da área bruta de locação (ABL) da administradora.

Outra administradora, a JHSF (JHSF3) anunciou o início da operação do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. A empresa já tem três de seus shoppings reabertos.

Nesse sentido o Iguatemi (IGTA3) anunciou a reabertura de quatro de seus shoppings na quinta-feira. Todos na cidade de São Paulo. Nesta sexta-feira, será reaberto o Iguatemi Alphaville, em Barueri (SP).

Do mesmo modo, a Cyrela Commercial Properties (CYRE3) também divulgou a reabertura do Grand Plaza Shopping. O estabelecimento fica em Santo André (SP) e será reaberto no dia 15. Com isso, serão cinco de seus shoppings reabertos.

Coronavírus Brasil

O Brasil divulgou ontem a quantidade de 802.828 casos confirmados do novo coronavírus. Sendo 40.919 mortes e 345.595 recuperados. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos ativos, sem recuperação ou óbito, são 422.314.