Mais perto

ALMG dá aval inicial e privatização da Copasa (CSMG3) dispara expectativas no mercado

Projeto avança na Assembleia, ações reagem e investidores já monitoram o próximo passo.

copasa bq 2
copasa bq 2
  • ALMG aprova em 1º turno o projeto que autoriza a privatização da Copasa (CSMG3)
  • Projeto volta à Comissão de Fiscalização antes do 2º turno
  • Ações sobem 1,26% e acumulam 110% de alta em 2025

A Copasa (CSMG3) avançou mais um degrau no caminho da privatização após a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovar, em 1º turno, o projeto que autoriza a venda da estatal. A votação ocorreu nesta terça-feira (2) e marcou uma vitória relevante para o governo mineiro.

O movimento repercutiu rapidamente no mercado. As ações da companhia subiam 1,26%, cotadas a R$ 43,31, mantendo a forte valorização acumulada em 2025, que já chega a 110%.

Privatização da Copasa passa com ampla maioria e segue para nova análise

O texto recebeu 50 votos favoráveis e 17 contrários, evidenciando apoio expressivo no Plenário. Embora o tema ainda gere resistência política, o resultado indica ambiente favorável para aprovação definitiva.

Copasa avança na pauta legislativa após aprovação expressiva em plenário, enquanto o projeto retorna à comissão e tende a seguir em ritmo acelerado até a sanção.
Copasa avança na pauta legislativa após aprovação expressiva em plenário, enquanto o projeto retorna à comissão e tende a seguir em ritmo acelerado até a sanção.

Agora, o projeto retorna à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que fará nova análise técnica antes da votação em 2º turno. Apenas após essa etapa o texto poderá seguir para sanção.

Mesmo assim, analistas afirmam que a tramitação tende a avançar com ritmo acelerado, já que o governo de Minas sinalizou prioridade absoluta ao tema.

Mercado vê etapa como decisiva e amplia aposta na privatização

No mercado financeiro, o avanço legislativo reforçou a percepção de que a privatização está mais próxima. Investidores interpretam a votação como um gatilho político relevante para destravar a tese de reprecificação da companhia.

Além disso, a aprovação em 1º turno reduz incertezas regulatórias e fortalece a leitura de que a empresa pode ser operada em modelo mais eficiente após a venda. Isso explica parte da forte valorização das ações ao longo do ano.

Ainda assim, gestores destacam que o 2º turno será o teste decisivo e pode gerar maior volatilidade no curto prazo.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.