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Santander compra Toro Investimentos e unirá Pi à plataforma

O Banco Santander comprou 60% da corretora Toro. A intenção é que as duas empresas possam contribuir na criação de uma única plataforma.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Na última terça-feira (06), o Banco Santander (SANB11) anunciou a compra da Toro Controle e Participações, através de uma subsidiária, a plataforma de investimentos Pi DTVM.

O Banco abarcou uma fatia de 60% da corretora de valores. E a intenção é que as empresas possam contribuir fortemente na criação de uma plataforma completa de produtos de renda fixa e variável.

Contextualização

Por mais que entre 2019 e 2020 o número de novos CPFs na B3 (B3SA3) tenha aumentado fortemente, ainda há muito espaço para expansão desse mercado.

Competindo por maior competitividade na área, o Santander efetuou a compra da companhia – que possui uma plataforma de investimentos com uma abordagem ligeiramente diferente das demais.

Em suma, com a consolidação da transação, a Pi deixará de existir, e sua identidade visual recairá sobre a Toro

Sobre a Toro

A Toro Controle e Participações é uma holding detentora da Toro Corretora e da Toro Investimentos.

A empresa nasceu como fintech em 2010, mas a partir de 2017 passou a atuar como corretora, com registro na CVM.

Além disso, a plataforma já conta com mais de 1 milhão de pessoas cadastradas. Dessa forma, desde a sua fundação, já movimentou cerca de R$ 100 bilhões.

A companhia foca na captação de público através da flexibilização das taxas, inclusive não adota taxas de custódia em produtos como ações e fundos imobiliários. 

Nos últimos meses, a Toro avançou da 20ª para a 12ª posição em volume de negócios na B3 (B3SA3).

Sobre a Pi

A plataforma foi lançada em 2019, pelo Santander. A intenção era participar mais ativamente do mercado em ascendência de plataformas de investimento no varejo. 

Certamente não alcançou o resultado esperado, e desde então vem promovendo mudanças. 

Há alguns meses mudou o foco visando lidar com fundos e consultores de investimento.

Por fim, as recorrentes adaptações mostram a manutenção de estratégias voltadas à melhoria do desempenho da plataforma, que poderá ser potencializada com a nova aquisição.