Bancos e Fintechs

Santander (SANB11) conclui resgate integral de dívida emitida em 2018

O banco resgatou totalmente o instrumento de dívida que fazia parte do Capital de Nível I de seu Patrimônio, reforçando estrutura financeira.

santander gdi 2
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  • O Santander (SANB11) concluiu o resgate integral de um instrumento de dívida emitido em 2018, que fazia parte do Capital de Nível I de seu Patrimônio de Referência
  • Em 2018, o banco emitiu notes no valor total de US$ 2,5 bilhões, visando reforçar sua posição financeira e atender às exigências regulatórias
  • O Capital de Nível I é o capital básico que os bancos devem manter para garantir sua solvência, composto principalmente por ações e lucros retidos
  • O Santander pode converter os instrumentos de dívida que emitiu em capital próprio, se necessário, fortalecendo assim a estrutura financeira do banco
  • O resgate desses instrumentos reflete o compromisso do Santander em manter uma base de capital sólida e atender aos requisitos regulatórios do setor bancário

O Santander (SANB11) anunciou a conclusão do resgate integral de um instrumento de dívida emitido em 2018, que fazia parte do Capital de Nível I do seu Patrimônio de Referência. Esse resgate é um marco importante para a instituição, pois reflete o fortalecimento de sua estrutura de capital.

Em 2018, o banco havia realizado a emissão de notes no valor total de US$ 2,5 bilhões, com o objetivo de captar recursos para melhorar sua posição financeira e atender às exigências regulatórias. Agora, ao resgatar a totalidade desse montante, o Santander reafirma seu compromisso com a gestão eficiente de sua dívida e a solidez de suas operações. Assim, mantendo um capital adequado para sustentar seu crescimento e estabilidade no mercado financeiro.

Instrumentos de dívida do Capital

Instituições financeiras emitem os instrumentos de dívida do Capital de Nível I do Patrimônio de Referência. Portanto, que podem ser convertidos em capital próprio (ou patrimônio líquido) em caso de necessidade.

Os bancos usam esses instrumentos para reforçar seu capital regulatório e atender aos requisitos de capital estabelecidos por autoridades regulatórias, como o Basileia III. Um conjunto de normas internacionais para regulamentar o setor bancário.

Aqui está um detalhamento:

  1. Capital de Nível I: Dentro das normas de regulamentação bancária, o Capital de Nível I é o capital básico que um banco deve manter para garantir sua solvência e capacidade de enfrentar crises financeiras. Ele consiste principalmente em ações ordinárias, lucros retidos e, em alguns casos, instrumentos de dívida subordinada que se convertem em capital.
  2. Instrumentos de Dívida: O banco emite títulos de dívida, como debêntures ou bonds, que investidores podem adquirir. No contexto do Capital de Nível I, esses instrumentos têm uma característica especial: em situações de estresse financeiro, podem ser convertidos em ações. Dessa forma, transformando-se em capital próprio como parte de um mecanismo de recuperação da instituição. Isso ajuda o banco a melhorar sua posição de capital sem precisar recorrer a novas emissões de ações. Ou, ainda, buscar fontes externas de financiamento.
  3. Patrimônio de Referência: O Patrimônio de Referência é o conjunto de recursos financeiros de um banco, avaliados para determinar sua capacidade de absorver perdas e garantir a continuidade das operações. O Capital de Nível I é um dos componentes principais desse patrimônio. Contudo, sendo essencial para a estabilidade financeira da instituição.

Esses instrumentos de dívida ajudam os bancos a manter uma base de capital sólida, permitindo que eles enfrentem riscos e volatilidades do mercado de forma mais segura. Assim, sem depender exclusivamente de empréstimos ou capital externo.

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.