- A projeção do IPCA para 2025 subiu para 5,68%
- Estimativas para 2026 e 2027 seguem em 4,40% e 4%
- A alta da inflação reforça previsão de juros mais altos
O Boletim Focus desta segunda-feira (10) revelou um novo aumento na projeção da inflação para 2025, elevando a estimativa do IPCA de 5,65% para 5,68%. O dado marca uma reversão da leve trégua registrada no relatório anterior. Apesar disso, as expectativas para 2026 e 2027 permanecem inalteradas em 4,40% e 4%, respectivamente.
Inflação sobe e pressiona Selic
- A projeção do IPCA para 2025 subiu para 5,68%.
- Estimativas para 2026 e 2027 seguem em 4,40% e 4%.
- A alta da inflação reforça previsão de juros mais altos.
A previsão do mercado para a taxa Selic também não traz alívio. Atualmente em 13,25%, os juros devem subir nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e fechar 2025 em 15%. Somente em 2026 a Selic deve recuar para 12,50%, chegando a 10,50% em 2027.
PIB deve crescer menos nos próximos anos
- Após crescer 3,4% em 2024, PIB deve desacelerar.
- Projeção de crescimento é de 2,01% em 2025 e 1,70% em 2026.
- Em 2027, a economia deve voltar a crescer 2%.
A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também sofreu revisão. Após uma expansão de 3,4% em 2024, a economia brasileira deve desacelerar para 2,01% em 2025 e 1,70% em 2026. Em 2027, a expectativa é de um leve crescimento de 2%.
Dólar deve continuar valorizado
- Expectativa para 2025 é de R$ 5,99.
- Para 2026, moeda deve atingir R$ 6.
- Em 2027, projeção é de R$ 5,90.
O mercado também manteve a projeção para o dólar em patamares elevados. A moeda americana deve encerrar 2025 cotada a R$ 5,99, chegando a R$ 6 em 2026 e recuando levemente para R$ 5,90 em 2027.
As previsões do Boletim Focus indicam um cenário de desafios para a economia brasileira, com inflação persistente, juros elevados e um crescimento mais modesto nos próximos anos. O governo e o Banco Central enfrentarão um ambiente de maior pressão para equilibrar a política monetária e estimular a economia sem comprometer a estabilidade financeira.