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Starlink, de Elon Musk, lidera internet por satélite no Brasil

A provedora de internet via satélite Starlink se tornou a nova líder de mercado e dados da Anatel confirmam que ultrapassou a concorrência.

Foto/Reprodução Starlink
Foto/Reprodução Starlink
  • A Starlink, fundada por Elon Musk, alcançou liderança no mercado brasileiro
  • Dados da Anatel revelam que a provedora superou a concorrência em número de clientes
  • A Starlink, contudo, encerrou o mês de maio com 200.320 acessos

A Starlink, provedora de internet via satélite, alcançou a liderança no mercado brasileiro. Dados de maio de 2024 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que a empresa fundada por Elon Musk superou a concorrência em número de clientes. Assim, consolidando-se como a principal fornecedora do serviço no país.

De acordo com o levantamento da Anatel, a Starlink encerrou o mês de maio com 200.320 acessos. Isto, um termo que se refere à quantidade de assinantes. Este número representa um aumento de 38 mil novos clientes em apenas um mês. Fazendo com que a empresa detenha agora 42,5% do mercado de internet via satélite no Brasil.

A Starlink chegou ao Brasil em 2022, prometendo fornecer internet para todo o território nacional por meio de sua constelação de satélites lançados ao espaço pelos foguetes da SpaceX. Apesar de controvérsias envolvendo contratos com o governo e declarações polêmicas de Musk, a empresa tem cumprido seu objetivo. Dessa forma, transformando a conectividade em áreas remotas e até mesmo em reservas indígenas.

O avanço da Starlink reflete a crescente demanda por internet de alta velocidade em regiões onde a infraestrutura tradicional é limitada ou “inexistente”. Com sua tecnologia inovadora, a companhia, contudo, tem proporcionado acesso à internet a comunidades que antes estavam desconectadas. Assim, melhorando a qualidade de vida e abrindo novas oportunidades para educação, negócios e comunicação.

A liderança da Starlink no mercado brasileiro marca um novo capítulo na história da conectividade do país. Evidenciando o impacto significativo das tecnologias de satélite no desenvolvimento digital. À medida que a empresa continua a expandir sua base de clientes, espera-se que a concorrência se intensifique, beneficiando os consumidores com serviços cada vez melhores e mais acessíveis.

Valores e mercados

No meio de 2023, a empresa adotou uma estratégia agressiva de redução de preços para novos assinantes e manteve tarifas descontadas para incentivar a adoção mais ampla de seus serviços. Em outubro do ano passado, a Starlink já contava com clientes em 90% das cidades da Amazônia, destacando-se até mesmo em comparação com empresas de banda larga fixa e telefonia móvel, que enfrentam dificuldades para oferecer serviços estáveis em áreas remotas.

A Hughesnet, que opera no Brasil desde 2016, ocupa agora a posição de vice-líder no mercado. No período avaliado, a empresa registrou pouco mais de 179 mil acessos, um declínio em relação ao mesmo período do ano anterior. Anteriormente responsável por 53,6% do setor, a Hughesnet agora detém uma participação de mercado de 38,1%.

As demais companhias que oferecem, contudo, este serviço via satélite no Brasil são as seguintes, com a respectiva quantidade de assinantes em maio de 2024:

  • ViaSat — 26,4 mil acessos
  • Telebras — 20,7 mil acessos
  • Claro — 19,5 mil acessos
  • Oi — 8,2 mil acessos
  • Itacell Telecom — 5,3 mil acessos
  • BT — 3,7 mil acessos
  • Virtua-Net Telecom — 1,4 mil acessos
  • Telefónica — 1,2 mil acessos

O número total de acessos entre todas as operadoras do setor, no entanto, aumentou 29,4% em relação a maio do ano passado e 6,2% em relação a abril deste ano. O mercado promete ficar ainda mais competitivo em breve, contudo, com a confirmação de que a Amazon lançará seus próprios serviços de internet via satélite em parceria com a Sky.

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