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Lucro líquido ajustado da Stone (STOC31) atinge R$ 132,2 milhões no 1T22

imagem padrao gdi
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A credenciadora Stone (STOC31) obteve lucro líquido ajustado de R$ 132,2 milhões no primeiro trimestre 2022. Isto é, uma queda de 29,4% na comparação com igual período do ano anterior e alta de 292,5% sobre o quarto trimestre de 2021.

Assim sendo, a receita total ficou em R$ 2,07 bilhões, crescimento de 138,6% em relação aos primeiros três meses de 2021. 

Desse modo, o resultado superou as projeções divulgadas no final do ano. Assim, a companhia esperava que a receita ficasse de R$ 1,85 bilhão a R$ 1,9 bilhão no período.

De acordo com a credenciadora, o resultado é explicado pelo aumento de 107,8% nas receitas da plataforma de serviços financeiros, para R$ 1,7 bilhão, e de 955,6% na plataforma de software, para R$ 326,6 milhões. 

Nesse sentido, é a primeira vez que companhia divulga os resultados de suas duas unidades de negócios separadamente.

Diante disso, o volume de pagamentos processados (TPV) somou R$ 83,2 bilhões, um aumento de 63,1% sobre os três primeiros meses do ano anterior.

Já o TPV de micro, pequenas e médias empresas cresceu 93,3%, para R$ 63,4 bilhões, e superou as projeções da companhia, que iam de alta de 79% a 83%.

O número de clientes ativos ficou em 1,926 milhão, crescimento anual de 111,8%.

Mais detalhes a seguir

Ademais, o lucro ajustado antes dos impostos ficou em R$ 163,1 milhões e também superou o “guidance” do primeiro trimestre. Assim, a projeção era de que o resultado ficasse acima de R$ 140 milhões.

Diante disso, o resultado foi divulgado um dia após a credenciadora informar que entrará em um processo de mudança de controle. 

Assim, a Stone enviará ao Banco Central (BC) um requerimento técnico que fará com que os cofundadores Eduardo Pontes e André Street representem menos de a metade dos votos.

A Stone explicou que, com a saída de Pontes do conselho de administração da empresa, ocorrida em março, ele decidiu converter suas participações em ações classe B, que dão direito a dez votos, em ações classe A, que valem um voto.