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Via Varejo (VVAR3) quer acelerar marketplace

O presidente da Via Varejo (VVAR3), Roberto Fulcherberguer, comentou em painel do Global Retail Show desempenho da rede de varejo e indica interesse em expandir marketplace.

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O presidente da Via Varejo (VVAR3), Roberto Fulcherberguer, comentou em painel do Global Retail Show desempenho da rede de varejo e indica interesse em expandir marketplace.

O comentário feito em feira virtual marca trajetória do CEO, que passou um processo de digitalização do negócio, acelerado por conta da pandemia do COVID-19.

Primeiramente, Roberto Fulcherberguer assumiu o comando da Via Varejo (VVAR3) em junho de 2019, possuindo pouco mais de um ano nessa função.

Naquela época, o CEO notou que o e-commerce precisava ser reformulado e iniciou projeto ao longo do terceiro trimestre de 2019. Nesse caso, o foco era estabilizar as vendas das lojas físicas, enquanto remontava os sites de suas principais redes, Casas Bahia e Ponto Frio.

Além disso, a execução tinha um prazo curto, já que deveriam estar funcionais a tempo da Black Friday. Como consequência desse processo, a Via Varejo (VVAR3) acompanhou resultados positivos: mais de R$ 1,1 bilhão em vendas nas primeiras 24 horas.

Em meio ao desenvolvimento da plataforma, a Via Varejo (VVAR3) precisou se readequar rapidamente em função da pandemia, visto que precisou fechar todas as suas unidades por tempo indeterminado em março de 2020.

Em contrapartida a essa situação, a companhia decidiu disponibilizar a força de vendas para o e-commerce via Whatsapp e alcançou resultado positivo atingindo lucro de R$ 65 milhões no segundo trimestre de 2020.

Via Varejo fez aquisições para acelerar transformação

Após essas circunstâncias e com a abertura de quase 100% das lojas, o marketplace se tornou o foco principal de melhoria da companhia.

Segundo Roberto Fulcherberguer, a fase atual desse campo de desenvolvimento foca na integração dos canais de vendas e em atrair mais lojistas para a plataforma.

Dessa maneira, a plataforma promove mais alinhamento no atendimento das compras conforme demanda do consumidor.

“No final do dia, quem manda é o consumidor. Se quiser comprar no online e retirar na loja, vai poder. Se quiser comprar online e receber rápido, vai ser possível também”, diz Fulcherberguer.