Estudo mostra que o número de investidores em criptomoedas no Brasil ultrapassa os da Bolsa de Valores, indicando o crescimento do mercado de ativos digitais.
Um estudo realizado pelo Mercado Bitcoin revelou que o número de investidores em criptomoedas no Brasil superou a quantidade de investidores na Bolsa de Valores. De acordo com a pesquisa, 34% dos investidores online possuem criptomoedas, enquanto 30% investem em ações listadas na Bolsa.
Isso indica que aproximadamente 10 milhões de brasileiros que investem online estão alocando recursos em criptomoedas. As criptomoedas ocupam a terceira posição no ranking de preferência de investimentos, atrás apenas da poupança e empatadas com a renda fixa.
Os dados refletem o crescente interesse e adoção das criptomoedas como uma forma de investimento, com o segmento de ativos digitais ganhando espaço nas carteiras dos investidores.
Investidores em criptomoedas no Brasil superam os da Bolsa, impulsionando o crescimento do mercado de ativos digitais
Um estudo realizado pelo Mercado Bitcoin revelou que o número de investidores em criptomoedas no Brasil ultrapassou a quantidade de investidores na Bolsa de Valores. Os dados indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros que investem online estão alocando recursos em criptomoedas, representando 34% dos investidores online no país. Em comparação, 30% dos investidores possuem ações listadas na Bolsa. Esse marco mostra o crescimento significativo do mercado de ativos digitais e o interesse cada vez maior dos brasileiros em investir em criptomoedas.
O estudo, realizado pelo Mosaiclab, entrevistou 1.020 pessoas de 18 a 55 anos das classes A, B e C1 em todo o país. Além de revelar o número de investidores em criptomoedas, a pesquisa também mostrou que as criptomoedas ocupam a terceira posição no ranking de preferência de investimentos, ficando atrás apenas da poupança (73%) e empatadas com a renda fixa (34%).
Esses resultados refletem o crescente reconhecimento das criptomoedas como uma alternativa de investimento e uma forma de diversificar a carteira. Os investidores estão buscando oportunidades fora dos investimentos tradicionais, como a Bolsa de Valores, e estão encontrando nas criptomoedas uma opção atraente.
O estudo também revelou o perfil dos investidores de criptomoedas. Mais da metade (56%) são do gênero masculino, 53% têm entre 18 e 34 anos e 73% pertencem às classes A e B. Além disso, os investidores de criptomoedas demonstraram um interesse crescente em outras modalidades de investimento, como previdência privada, Tesouro Direto, fundos de investimento e imobiliários.
Esses dados evidenciam a consolidação do segmento de ativos digitais e o seu potencial de crescimento contínuo. À medida que mais pessoas se familiarizam com as criptomoedas e entendem seus benefícios, é provável que o mercado continue atraindo um número cada vez maior de investidores. A pesquisa também revelou que entre os não-investidores, 92% demonstraram interesse em conhecer mais sobre as criptomoedas, o que indica um campo aberto para o crescimento do mercado.
CEO da BlackRock elogia Bitcoin como proteção contra inflação e busca tornar o investimento mais acessível através de ETFs
Enquanto isso, durante uma entrevista na Fox Business, Larry Fink, CEO da BlackRock, uma das maiores gestoras de investimentos do mundo, elogiou o Bitcoin e destacou suas qualidades como um ativo internacional e uma proteção contra a inflação. Essa mudança de postura é notável, considerando que Fink já expressou ceticismo em relação ao Bitcoin no passado, chegando a chamá-lo de “índice de lavagem de dinheiro”.
No entanto, ele agora reconhece o potencial do Bitcoin como um ativo alternativo e uma forma de diversificar a carteira de investimentos.
Além de elogiar o Bitcoin, Fink também falou sobre a importância da aprovação de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Ele argumentou que a introdução de um ETF de Bitcoin poderia tornar o investimento na criptomoeda mais acessível e “democratizar as criptomoedas”.
A BlackRock já fez um pedido para lançar um ETF de Bitcoin em 2022, mas a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) rejeitou a proposta. No entanto, a BlackRock continua interessada em explorar esse mercado e está empenhada em fornecer opções de investimento relacionadas a criptomoedas para seus clientes.
A mudança na postura de Fink em relação ao Bitcoin reflete a crescente aceitação e interesse pelas criptomoedas no setor financeiro tradicional. À medida que mais investidores reconhecem o potencial do Bitcoin e outras criptomoedas como uma reserva de valor e uma forma de proteção contra a inflação, o mercado de criptoativos continua a ganhar legitimidade e atraindo a atenção de grandes instituições financeiras.
A aprovação de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos pode oferecer mais opções de investimento, mas é fundamental exercer cautela e buscar aconselhamento profissional ao entrar nesse mercado em evolução.