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Bolsas em Nova York e Ibovespa caem com cautela antes das decisões de política monetária nos EUA e Brasil.
Os mercados financeiros em Nova York e no Brasil mostraram-se cautelosos na terça-feira, um dia antes das decisões de política monetária tanto do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos quanto do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. Embora houvesse uma expectativa de que o Fed mantivesse as taxas de juros inalteradas, os investidores estavam atentos a qualquer surpresa no comunicado da reunião.
Investidores globais e brasileiros aguardam as decisões do Fed e do Copom
Os mercados financeiros tanto em Nova York quanto no Brasil operaram com cautela na terça-feira, à medida que os investidores aguardavam ansiosamente as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos e do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, marcadas para o dia seguinte.
Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,31%, encerrando o dia a 34.517,73 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,22% para 4.443,95 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,23%, fechando a 13.678,19 pontos.
Esses movimentos refletiram a cautela dos investidores, apesar da ampla expectativa de que o Fed manteria as taxas de juros inalteradas. O mercado estava atento a qualquer surpresa que pudesse surgir no comunicado da reunião, especialmente em relação à duração das taxas de juros elevadas nos EUA.
No Brasil, o Ibovespa teve uma sessão volátil, com um viés de aversão ao risco prevalecendo. Os investidores estavam em espera antes da decisão do Copom, da qual se esperava um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. O índice encerrou o dia com uma queda de 0,37%, atingindo 117.845,78 pontos, e o volume financeiro foi de R$ 21,3 bilhões, abaixo da média diária registrada em agosto.
Investidores demonstram cautela pré-decisões do Fed e Copom, enquanto incertezas sobre o cenário fiscal no Brasil persistem
O mercado financeiro brasileiro e internacional viveu um dia de cautela nesta terça-feira, com o dólar encerrando sua sequência de quedas e fechando em alta em relação ao real. O motivo por trás dessa mudança de curso estava na proximidade das decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.
A expectativa em torno dessas reuniões era amplamente antecipada. No caso do Fed, os investidores esperavam que a instituição mantivesse as taxas de juros inalteradas, enquanto no Brasil, o Copom era esperado para cortar a Selic em 0,5 ponto percentual. No entanto, as incertezas surgiram em ambos os cenários.
Nos Estados Unidos, a dúvida pairava sobre por quanto tempo o Fed manteria as taxas de juros elevadas como uma medida para conter a inflação. Essa incerteza impactou o dólar, que registrou picos de alta no meio da tarde.
No cenário brasileiro, as preocupações se concentraram no aspecto fiscal. Uma entrevista do economista-chefe e sócio da Warren, Felipe Salto, gerou agitação nos mercados ao afirmar que a meta fiscal de 2024 só seria cumprida se o governo conseguisse elevar a arrecadação em pelo menos R$ 120 bilhões e contingenciar cerca de R$ 50 bilhões em despesas. O relator do Orçamento, deputado Danilo Forte, também levantou dúvidas sobre a capacidade do governo de atingir a meta de déficit zero.
Diante desses cenários incertos, o dólar à vista fechou o dia com uma alta de 0,35%, atingindo R$ 4,8730, enquanto o dólar futuro para outubro subiu 0,33%, chegando a R$ 4,8795. O mercado permanece atento às próximas decisões e aos desdobramentos que podem impactar as moedas e as economias globais.
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