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Bolsas em Nova York encerram com ganhos tímidos, impulsionadas por CPI dos EUA dentro das expectativas; Ibovespa fecha sua oitava sessão em queda.
As bolsas de valores de Nova York passaram por uma sessão marcada por oscilações, encerrando com ganhos modestos. O cenário foi moldado pelo índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos referente a julho, que apresentou resultados em linha com as previsões, fortalecendo as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, poderia estar se aproximando do término de seu ciclo de aperto monetário.
O índice Dow Jones, que acompanha 30 das principais empresas dos EUA, registrou um aumento de 0,15%, atingindo a marca de 35.176,15 pontos. O S&P 500, que engloba uma ampla variedade de empresas, teve um leve crescimento de 0,03%, alcançando 4.468,83 pontos. Já o índice Nasdaq, conhecido por sua concentração em empresas de tecnologia, experimentou uma alta de 0,12%, encerrando o dia em 13.737,99 pontos.
Nos mercados de títulos do governo dos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries também apresentaram movimentos ascendentes. Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa, o principal indicador da bolsa de valores, tentou uma recuperação, porém fechou sua oitava sessão consecutiva em terreno negativo. Registrando uma queda de 0,05%, o índice encerrou a jornada com 118.349,60 pontos.
O volume financeiro total das negociações atingiu R$ 23,4 bilhões, demonstrando uma atividade considerável.
Perspectivas menos otimistas sobre inflação nos EUA levam dólar a recuar frente ao real
O dólar registrou uma reviravolta em sua trajetória ascendente em relação ao real durante o dia de hoje, respondendo às análises menos otimistas que surgiram após a divulgação do índice de preços ao consumidor.
Embora o dado de inflação tenha atingido as expectativas projetadas, especialistas apontaram questões preocupantes que contrastaram com o sentimento inicialmente positivo dos investidores.
A reação ao CPI impulsionou a crença de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, está se aproximando do fim de seu ciclo de aperto monetário, o que por sua vez criou expectativas de um ajuste suave na economia norte-americana.
Contudo, a análise mais aprofundada dos dados revelou que a inflação continua a exceder significativamente a meta de 2% estabelecida pelo Fed. Além disso, os especialistas alertaram para a possibilidade de novos aumentos no médio prazo, devido ao aumento contínuo nos preços do petróleo, o que poderia agravar ainda mais as pressões inflacionárias.
A conjuntura econômica global também adicionou incertezas aos mercados, à medida que preocupações sobre uma potencial recessão global ganharam força após a divulgação de indicadores econômicos desfavoráveis na China. Isso fez com que o clima nos mercados piorasse no final da sessão de negociação.
No fechamento, o dólar apresentou uma queda de 0,47%, sendo cotado a R$ 4,8821 em relação ao real, após oscilar entre R$ 4,8418 e R$ 4,8938. Enquanto isso, os contratos futuros do dólar para setembro tiveram uma retração de 0,40%, estabelecendo-se em R$ 4,9015. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, registrou um aumento de 0,14%, atingindo 102,632 pontos. O euro, por sua vez, teve uma valorização leve de 0,03%, sendo negociado a US$ 1,0978, enquanto a libra esterlina enfrentou uma queda de 0,37%, sendo cotada a US$ 1,2673.
As taxas dos DIs encerraram estáveis após sessão influenciada pelo CPI de julho dos EUA, indicando expectativa de pausa nos juros do Fed. Leilão de T-bonds com baixa demanda e declarações hawkish de Mary Daly também afetaram retornos dos Treasuries e DIs mais longos. Ibovespa e real também sofreram perdas. A atenção agora se volta ao IPCA de julho, esperando-se aceleração no dado cheio, mas desaceleração no núcleo e serviços, conforme destacado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, em audiência no Senado. No fechamento, DI para jan/24 a 12,430%; jan/25 a 10,385%; jan/26 a 9,845%; jan/27 a 10,005%; jan/29 a 10,520%; jan/31 a 10,840%.
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