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A Vale (VALE3) sempre está sobre o olhar atento do mercado devido a sua relevância para o mercado e para a economia brasileira. Assim, com a iminente chegada dos resultados operacionais do quarto trimestre de 2022, o mercado começa a se perguntar: a empresa vai conseguir sustentar os bons resultados?
As ações da mineradora estão entre os principais destaques da bolsa no início de 2023, e já acumula alta de 39% nos últimos 6 meses. Dados impressionantes para um blue chip, que já possui uma grande parcela de mercado já bastante definida. Mas os dados operacionais podem ser mais um diferencial para as ações.
No guidance operacional da companhia para 2023, a expectativa é de que ela se mantenha em linha com os níveis atuais, ou seja, entre 310 milhões e 320 milhões de toneladas. Para este ano, a estimativa é produzir 310 milhões de toneladas.
Em 2026, deve ficar entre 340 milhões e 360 milhões de toneladas. No caso de pelotas e briquetes, o volume deve subir de 33 milhões de toneladas neste ano para uma faixa entre 36 milhões e 40 milhões de toneladas para 2023.
A produção de níquel da mineradora deve recuar, de 180 milhões de toneladas neste ano, para um intervalo entre 160 milhões e 175milhões de toneladas no ano que vem, mas deve aumentar novamente nos anos seguintes, para algo entre 230 milhões e 245 milhões em 2026 e superar as 300 milhões de toneladas em 2030.
Já o cobre deve sair de 260 milhões de toneladas neste ano para uma faixa entre 335 milhões e 370 milhões de toneladas em 2023.
Os analistas do Goldman Sachs dizem que, apesar da demanda física de aço da China ainda estar fraca, a combinação de sentimento macroeconômico positivo e reabastecimento sazonal em tempos de oferta limitada pode continuar a sustentar o preço das ações da Vale no curto prazo.
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