Continua após o anúncio
2022 foi um ano de “seca” para os IPOs. Um IPO, ou Initial Public Offering, consiste na listagem inicial de uma empresa na bolsa de valores. Assim, este momento é um ponto importante, pois mostra o momento em que uma empresa de social fechado se torna uma sociedade anônima.
Assim, o processo de IPO revela alguns sinais do mercado, e que uma empresa está determinada a “arriscar” a sorte no mercado de capitais. No entanto, em 2022, com a forte crise financeira derivada da pandemia, altos npiveis de inflação, fortes taxas de juros e a queda da renda variável como um todo, empresas seguraram seus IPOs. Nenhuma nova companhia foi listada na B3 no período. Enquanto várias outras deixaram de vez as negociações da bolsa de valores.
Em 2023, as perspectivas para IPOs também não são das melhores. Por outro lado, considerando o cenário ainda incerto, as empresas de capital aberto devem abrir mais processos de follow-on.
“Com a oferta de mais papéis no mercado (follow-on) as empresas podem seguir com sua captação de recursos, estruturação e reforço de balanço e financiamento para o crescimento mesmo em um cenário mais complicado”, diz a analista.
Ela acrescenta que as expectativas são baixas para novas ofertas em 2023. “Não imagino que tenhamos um ritmo forte de ofertas se a visibilidade não melhorar para o segundo semestre de 2023, com queda de juros e ambiental mais favorável para mercado de capitais. Para falarmos sobre o segundo semestre de 2023 e começo de 2024, temos que acompanhar tudo que será feito com muita cautela logo no começo do ano”, diz a analista.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.