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- A companhia Ômega Energia anunciou a compra de fatia da participação de minoritários em projetos do complexo eólico Assuruá, na Bahia;
- Assim, a aquisição busca livrar a possibilidade de litígio com os minoritários, que vinham fazendo barulho desde a fusão entre Omega Geração e Omega Desenvolvimento em outubro passado.
A Omega Energia (MEGA3), um dos principais nomes do setor de Energia sustentável brasileiro, anunciou ao mercado nesta semana os detalhes da aquisição de parte da participação em projetos do complexo eólico Assuruá, na Bahia.
Desse modo, a companhia retira a participação de minoritários. Afinal, com a operação, a empresa vai ficar com 100% do negócio e se livrar da possibilidade de litígio com os minoritários. Estes, que vinham fazendo barulho desde a fusão entre Omega Geração e Omega Desenvolvimento em outubro passado.
A Omega está comprando 20% dos parques eólicos Assuruá 4 e 40% de Assuruá 5 – ambos em construção – além de debêntures conversíveis nos projetos Assuruá 6, 7 e Assuruá Solar. Todos ainda na prancheta (ou early stage, no jargão do setor.)
A Omega tinha como sócios em todos estes projetos um grupo de minoritários liderado pelo empresário paranaense Carlos Roberto Nunes Lobato. Que é ao mesmo tempo acionista da Omega e cotista do FIP que vendeu os projetos Assuruá para a empresa.
Os minoritários votaram contra a fusão em outubro e, em dezembro, entraram com uma arbitragem questionando seus direitos por conta da operação.
Os minoritários estavam dizendo que a reestruturação da Omega dava a eles o direito a tag along por conta da participação em Assuruá 4 e 5; e também queriam suspender a venda dos projetos early stage, fechada um mês antes do anúncio da reestruturação, em setembro de 2021. O que resultou na “briga”.
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