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Governo federal anuncia programa “Voa Brasil” que disponibilizará passagens aéreas por R$ 200 para aposentados, estudantes e pessoas de baixa renda. Com adesão das três principais companhias aéreas do país, o objetivo é ampliar o acesso ao transporte aéreo.
O governo federal anunciou o programa “Voa Brasil”, que prevê passagens aéreas a R$ 200 por trecho para públicos específicos, como aposentados, estudantes e pessoas de baixa renda.
Com a adesão das três principais companhias aéreas do país – Gol, Azul e Latam -, o programa tem como objetivo ampliar o acesso ao transporte aéreo, que segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, está restrito a apenas 10% da população.
O programa tem previsão de começar a funcionar em agosto e será sem subsídio público, segundo França.
A iniciativa visa ocupar as cadeiras ociosas nos voos em meses de baixa temporada. Segundo o ministro, estima-se que 21% das cadeiras em voos fiquem ociosas nesses meses e a meta inicial é ocupar 5% dos assentos ociosos, passando para 10% posteriormente.
O programa ainda prevê o cadastro direto nos sites das companhias aéreas para que as pessoas que têm direito ao desconto possam adquirir as passagens.
O programa “Voa Brasil” também teve propostas agregadoras por parte de hotéis, pousadas e locadoras de veículos que estão de olho nesses novos clientes para a baixa temporada.
Esses estabelecimentos poderão dar descontos ao público do programa, utilizando os mesmos cadastros feitos nos sites das companhias aéreas.
Da onde vem o dinheiro?
Especialistas levantam dúvidas sobre a eficácia do programa de passagens aéreas a R$ 200 por trecho, proposto pelo governo federal, sem subsídios governamentais.
Há preocupação de que essas passagens mais baratas possam aumentar o preço das demais e não haja incentivo suficiente para as companhias aéreas aderirem ao programa.
Poderão se cadastrar funcionários públicos e aposentados que recebam até R$ 6.800, estudantes que financiem seus estudos com o Fies, bolsistas e todos os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), que dá acesso a benefícios como o Bolsa Família.
Temos 90 milhões de passagens por ano, uma das maiores (emissões) do mundo, mas só 10% dos CPFs voam. Vamos ajudar a resolver o problema no segundo semestre, com o programa de R$ 200 o trecho, ocupando a ociosidade (das aeronaves). Podemos ter 5 milhões de CPFs novos voando.
Afirmou França ao GLOBO.
Fica a dúvida, como isso vai acontecer? O ministro anda não explicou os detalhes do projeto e enquanto isso, resta esperar para ver como tudo irá ser executado.
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